PF assume investigação do esquema de criptomoedas com 2 operadores de Tianguá

Eles fugiram para Portugal após darem golpe milionário no Ceará

02/05/21 12:43

A Polícia Federal assumiu as investigações do esquema de criptomoedas envolvendo dois operadores de Tianguá, que fugiram para Portugal após darem um golpe milionário no Ceará.

A PF mantém em contas judiciais R$1 bilhão em criptomoedas somente de investigações de 2020. Ceará é um dos principais alvos da PF, pois é o estado onde essa organização criminosa atuou com mais intensidade.

Em tempo

Todo esse dinheiro apreendido pode pertencer a estelionatários com atuação no exterior e ao PCC. Daí o caso do sequestro da mãe dos líderes do esquema de criptomoedas em Tianguá será aprofundado pela PF. Os dois fugitivos lideravam um esquema no Brasil.

Em tempo II

As primeiras conclusões da apuração do Escândalo de Criptomoedas: Empresário Moreira Júnior, cujo carro de sua locadora foi usado no sequestro da mãe dos líderes foragidos do esquema bilionário que é fachada do PCC, está fora da investigação. Foi até a Polícia Civil, entregou carro e levou o seu ex-cunhado para depor.

Já o seu ex-cunhado Calebe Moura terá de dar todos detalhes sobre os 2 fugitivos. Ele próprio foi enganado em quase em R$ 200 mil. Somente na Ibiapaba, a dupla teria embolsado mais de U$ 1 milhão. Agora, a Interpol irá atrás deles na Europa.

Em tempo III

Através das criptomoedas, o PCC quer lavar seus lucros do tráfico de drogas nesse esquema. E a PF sabe que a facção paulista tem forte presença no Ceará, onde se escondem parte de sua direção.

Confira repercussão nacional na Folha e no Antagonista

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