Perícia recolhe DNA do homem que confessou ter assassinado a menina Débora Lohany

Walderir Batista dos Santos foi capturado na semana passada na cidade de Parnaíba (PI) FOTO: Divulgação

18/04/17 6:48

Peritos do laboratório de DNA da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) receberam, na tarde de ontem (17), material genético do suspeito de matar a menina Débora Lohany de Oliveira, 4 anos, no último dia 27 de março. O “flanelinha”  Walderir Batista dos Santos, 39 anos, preso pela Polícia Civil do Ceará na cidade de Parnaíba, Piauí, na última quinta-feira (13).

Através de uma comparação de amostras do suspeito com o que foi colhido nas vestes da vítima, os peritos poderão comprovar cientificamente que Walderir foi o responsável pelo assassinato da menina, muito embora, ele já tenha confessando, informalmente e em depoimento, ter sido o autor.

A motivação seria uma vingança. Segundo uma investigação do Departamento de Inteligência Policial (DIP), horas antes de raptar e matar Débora Lohany, o “flanelinha” se envolveu numa briga com outro homem, na Avenida Raul Barbosa, e foi espancado. Em seguida, consumiu drogas e se dirigiu uma favela no mesmo bairro, onde tentou beijar uma criança. O assédio acabou lhe custando caro. Ele sofreu uma tentativa de linchamento, mas escapou.

O crime

Depois de ser agredido duas vezes seguidas, Walderir planejou uma vingança pessoal e tramou raptar uma criança no mesmo bairro. Isso acabou acontecendo quando ele perambulava pela Rua Alecrim e passou em frente à casa dos pais de Débora. Era por volta de 20 horas do dia 27 de março.

A criança brincava na calçada e, num rápido descuido dos pais, o suspeito raptou a menina e em seguida a matou a pedradas, ocultando o corpo debaixo de pedras, paus e lixo próximo ao canteiro de obras da linha do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), na Avenida Almirante Henrique Sabóia, a Via Expressa, no bairro Cocó. Depois disso, fugiu.

O suspeito possui uma extensa ficha criminal que inclui dois homicídios. Ainda assim, estava solto nas ruas, atuando como “flanelinha”na Aerolândia. Com o dinheiro que obtinha neste serviço, ele consumia drogas.

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