Operadoras são alvo de reclamações sobre ‘kit covid’ no Ceará e outros 9 estados
PORTALCN71-740x90_TAUApx1-
SS-155_24) - BANNERS PORTAIS CORRIDA-JORNAL DO CARIRI-970x120px
970 X 120 PX copy
Hidrogenio verde e o combustivel do futuro

Operadoras são alvo de reclamações sobre ‘kit covid’ no Ceará e outros 9 estados

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recebeu denúncias de pacientes

10/10/2021 11:22

Operadoras de planos de saúde estão no centro das investigações na reta final da CPI da Covid do Senado. Desde o início da pandemia no ano pasasdo, Prevent Senior, Hapvida e Unimed receberam pelo menos 19 reclamações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de pacientes sobre temas relacionados a tratamento precoce em dez estados do país.

Relatos de profissionais e pacientes das operadoras mostram que havia pressão pelo uso do chamado "kid covid" sem o consentimento de pacientes internados.

Beneficiários dos planos Hapvida, Prevent Senior e Unimed - empresas citadas em investigações do Ministério Público e da CPI da Covid - registraram reclamações na ANS nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Goiás, Ceará, Pará, Paraná, Bahia e Sergipe.

A Unimed tem seis reclamações; a Prevent Senior, seis; e a Hapvida é alvo de sete. Segundo a ANS, a utilização dos medicamentos do 'kit covid' para o tratamento de pacientes com a doença, sem que a indicação conste em suas bulas, é destimulada pela legislação que rege o setor de saúde suplementar.

Levantamento feito pelo GLOBO com base em planilhas entregues à CPI, a Hapvida comprou pelo menos dois milhões de unidades de cloroquina ao preço de R$ 4,3 milhões entre 2020 e 2021. A Unimed Fortaleza, por sua vez, adquiriu ao todo 92 mil comprimidos de cloroquina ao custo de R$ 835 mil durante a pandemia.

O outro lado

Em nota, a Hapvida reconheceu que 'no passado' havia um entendimento de que o remédio poderia trazer benefícios aos pacientes. Mas, depois passou a "não sugerir o uso desse medicamento em suas unidades por não haver comprovação científica de sua efetividade".

A Unimed Fortaleza afirmou que parou de disponibilizar os medicamentos em maio último e que eles só eram entregues "mediante avaliação clínica e criteriosa, realização de exames e monitoramento, sempre com o consentimento livre e informado do paciente".

LINKS PATROCINADOS