Operação Strike: 40 suspeitos por ataques a provedores de internet são presos no Ceará - Cn7 - Sem medo da notícia

Operação Strike: 40 suspeitos por ataques a provedores de internet são presos no Ceará

Há indícios de um recuo do CV nos ataques as provedoras de internet

Operação Strike: 40 suspeitos por ataques a provedores de internet são presos no Ceará

(Foto: reprodução/vídeo)

31/03/2025 12:27

As três fases da Operação Strike, deflagradas pela Polícia Civil do Ceará (PCCE), resultaram nas prisões de 40 pessoas suspeitas de envolvimento em ataques a empresas provedoras de internet no Estado. Entre os capturados, membros do Comando Vermelho (CV), facção criminosa que, segundo as investigações, estaria orquestrando os ataques a partir do Rio de Janeiro.

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Os crimes foram registrados em Fortaleza, Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Caridade. Nesta última cidade, que tem cerca de 22 mil habitantes, 90% dos clientes ficaram sem internet ao longo de fevereiro devido aos ataques. O objetivo da facção seria eliminar concorrentes no setor, impondo cobranças de R$ 20 por cliente às empresas menores. Sem condições de operar, os provedores independentes fechariam as portas, deixando o caminho livre para grupos ligados ao crime organizado.

A escolha dos alvos, conforme apontam as investigações, recai sobre áreas periféricas de cidades maiores e municípios de menor porte, onde a fiscalização e a presença do aparato de segurança são mais limitadas. A estratégia seria semelhante à que o Comando Vermelho utilizou no Rio de Janeiro para expandir seu controle territorial.

Reação do Estado

Diante da ofensiva criminosa, as forças de segurança intensificaram operações contra os envolvidos. A primeira fase da Operação Strike, em 12 de março, resultou na prisão de 17 suspeitos. Dois dias depois, na segunda fase, outras oito pessoas foram detidas. Já a terceira fase, no dia 27 de março, levou à prisão de mais 15 suspeitos.

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Após as três ofensivas, há indícios de um recuo do CV nos ataques as provedoras de internet. No entanto, autoridades seguem monitorando o cenário para evitar novos ataques e coibir a presença do grupo no Estado.

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