A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (9), a Operação Jogada Marcada, que investiga uma organização criminosa especializada na manipulação de resultados de partidas de futebol. A ofensiva ocorreu de forma simultânea em outros seis estados brasileiros, incluindo o Ceará.

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A investigação teve início a partir de uma denúncia feita pelo presidente do Goianésia, Marco Antônio Maia, ainda em 2023, antes do início da Série D do Campeonato Brasileiro. Segundo a PCGO, o esquema já movimentou cerca de R$ 11 milhões por meio de plataformas de apostas esportivas.

Ao todo, seis pessoas foram presas durante a operação: um árbitro, um ex-presidente de clube, dois aliciadores e dois ex-jogadores. As prisões foram realizadas nos estados do Espírito Santo, Paraíba, Maranhão, Pernambuco e Ceará. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

A polícia aponta que a organização criminosa possuía uma estrutura hierárquica definida, com financiadores, intermediários e executores. Entre os investigados estão jogadores, treinadores e dirigentes de clubes. A prática consistia em manipular resultados ou situações específicas dos jogos, de modo a gerar lucro em sites de apostas.

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A Operação Jogada Marcada apresenta semelhanças com a Operação Penalidade Máxima, deflagrada em 2022, que também investigou fraudes no futebol e resultou em punições a atletas como Nino Paraíba e Richard, ambos com passagens pelo Ceará. As apurações seguem em andamento nos estados envolvidos.

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