Operação de combate às facções termina com 14 presos pela Polícia Civil - Cn7 - Sem medo da notícia
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Operação de combate às facções termina com 14 presos pela Polícia Civil

Policiais cumpriram mais de 300 mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão

Um homem, que seria o armeiro de uma facção, acabou preso

28/08/2020 11:37

Catorze pessoas foram presas em diversos bairros de Fortaleza e em cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e em algumas cidades do Interior durante mais uma operação da Polícia Civil no combate ao crime organizado. A mobilização policial aconteceu durante todo o dia de ontem (27) e cumpriu cerca de 300 mandados judiciais, a maioria de busca e apreensão em endereços “alvos” listados como de suspeitos de serem membros de uma facção criminosa.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos capturados são ligados a crimes como tráfico de entorpecentes, assassinatos, roubos e outros graves delitos como associação para o tráfico e organização criminosa.  A operação foi comandada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e coordenada pelo Departamento Técnico Operacional (DTO) da Polícia Judiciária do Ceará (PJCE).

Batizada de “Aditum III”, a operação é um desdobramento de ações anteriores em que foram presos diversos criminosos considerados chefes de facções em bairros de Fortaleza e da Região Metropolitana. As identidades, endereços e ações dos criminosos são “levantadas” em investigações sigilosas da Draco, que, após a comprovação dos fatos e a coleta de provas, envia à Justiça e ao Ministério Público os pedidos de decretação de prisão e de busca e apreensão.

Chefes do crime

Entre os “alvos” que tiveram mandado de prisão cumprido durante a operação desta quinta-feira, 43 estavam em liberdade. Desse número, cinco seriam chefes de quadrilhas, entre eles, um peruano e um homem suspeito de gerenciar o armamento de uma facção.

“Identificamos algumas pessoas que ocupam cargos de chefia (nas facções), e entre eles, destacamos duas que foram presas. Uma delas é um peruano no qual existem investigações pretéritas e que é suspeito de tráfico internacional de drogas. Bem como, uma segunda pessoa  conhecida por “geral das armas”, ou seja, é o  responsável por armazenar o armamento da organização criminosa”, afirmou  o delegado Harley Filho, titular da Draco.

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