Novo ataque de facções criminosas atinge a delegacia de Polícia de Pacajus
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Novo ataque de facções criminosas atinge a delegacia de Polícia de Pacajus

O local foi alvo de tiros durante a madrugada. Câmeras podem ter registrado o ataque

30/05/2017 6:50

Bandidos ainda não identificados  dispararam tiros, no começo da madrugada de desta terça-feira (30), contra a fachada da Delegacia de Polícia Civil de Pacajus, cidade da Região Metropolitana de Fortaleza/RMF (a 49Km da Capital). Este foi o terceiro atentado contra prédios de instituições do Estado no intervalo de apenas 72 horas. Segundo informações das autoridades, criminosos passaram disparando suas armas de fogo – pistolas – contra a delegacia e para o alto, numa atitude de intimidação. Ninguém ficou ferido, já que aquela delegacia não é plantonista e encerra suas atividades diárias às 18 horas, ficando apenas policiais na guarda dos detentos. Câmeras instaladas na própria DP e em prédios próximos captaram imagens do atentado e as gravações podem ajudar a Polícia a identificar os responsáveis pelo ataque. O Município de Pacajus foi, recentemente, alvo de uma operação da Polícia Militar no combate ao crime. No entanto, o Município vem apresentando altas taxas de homicídios. Somente neste mês de maio, 14 pessoas foram mortas na cidade, em crimes caracterizados como execuções sumárias. O motivo da elevação dos homicídios em Pacajus seria uma “guerra” entre duas facções criminosas chefiadas por bandidos daquela cidade que, atualmente, estão presos. Ainda assim, de dentro dos presídios eles ordenam a matança. Outros No fim de semana passada, outros dois atentados foram registrados em Fortaleza. Ambos aconteceram no último sábado (27). Por volta das 23 horas, bandidos atiraram contra a fachada do prédio da Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso, órgão da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus). Quase na mesma hora, bandidos tentaram incendiar uma base móvel da Polícia Militar  instalada na comunidade do Gueto, na Barra do Ceará. No domingo, através de cartas publicadas em redes sociais, a facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) assumiu a autoria dos ataques.

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