Na mira da Lava Jato, Maia articula para suceder Temer em mandato interino - Cn7 - Sem medo da notícia

Na mira da Lava Jato, Maia articula para suceder Temer em mandato interino

Na mira da Lava Jato, Maia articula para suceder Temer em mandato interino

25/05/2017 20:05

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), anda crescendo o olho sobre a possibilidade de assumir o Palácio do Planalto em caso de queda do presidente Michel Temer (PMDB). A Constituição prevê que o presidente da Câmara assuma a presidência por 30 dias até que seja realizada a eleição indireta pelo Congresso Nacional, mas Maia anda articulando ser ele o escolhido para ficar no cargo até 2018. Rodrigo Maia se aproveita de uma rixa interna entre deputados e senadores do PMDB e do PSDB. A bancada na Câmara dos dois partidos anda se sentindo de fora das negociações sobre a sucessão de Michel Temer e considera votar contra uma chapa imposta pelos senadores peemedebistas e tucanos e apoiar o nome do presidente da Casa. O PT, que chegou a apoiar Maia para presidente da Casa, também está sendo sondado pelo democrata. No entanto a manobra não deve obter êxito. Maia é alvo da Operação Lava Jato em dois inquéritos ligados a delação de executivos da Odebrecht. Ele é acusado de receber R$ 300 mil, em 2008, e mais R$ 600 mil, em 2010, além de ter embolsado mais R4 100 mil para ajudar na aprovação de MP em benefício da empreiteira. É consenso no Congresso Nacional que o novo presidente não possa estar na mira da Justiça, sob o risco de causar uma nova crise política, como está acontecendo com Michel Temer. Hoje, nome que oferece menor risco no Congresso é Tasso Jereissati. O senador tucano não está envolvido nos escândalos revelados pela Lava Jato e é visto como um político experiente que poderá tocar as reformas com o apoio da bancada governista. Além disso, Tasso é um nome que agrada o mercado financeiro.
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