Mulher usa o nome da irmã em audiência de custódia
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Mulher usa o nome da irmã em audiência de custódia

Vítima tenta agora limpar seu nome

28/04/2023 10:46

Uma mulher de 27 anos alega ter sido vítima de um golpe cometido pela própria irmã, em Fortaleza. Ana Beatriz Alves compartilhou em suas redes sociais, nesta quinta-feira (27) a situação que vive desde o último dia 28 de fevereiro. Quando sua irmã, Larissa Ruth Alves, 26, foi presa por furto no bairro Granja Portugal, e forneceu o nome de Ana Beatriz.

Na ocasião, segundo a vítima, o delegado responsável não checou a identidade da suspeita e deu seguimento aos trâmites utilizando o nome fornecido. Larissa Ruth foi autuada e destinada à uma audiência de custódia utilizando o nome e todos os dados da própria irmã.

"Ela passou a noite em uma delegacia. No outro dia ela foi direcionada para a Delegacia de Capturas, usando meu nome. Participou de uma audiência de custódia e foi solta. Usando meu nome e meu réu primário", conta Ana Beatriz.

A operadora de Telemarketing, natural de Fortaleza, comenta ainda que não sabe mais o que fazer para tirar seu nome do processo. Segundo o relato, ela é acompanhada pela Defensoria Pública do Estado, para quem entregou evidências de sua inocência no processo que envolve a irmã. Ana Beatriz conversou com a redação do Portal CN7 e afirmou que chegou a entregar para a Defensoria a folha de ponto da empresa em que trabalha para comprovar que estava trabalhando no dia e horário em que a irmã foi presa.

Além da situação envolvendo a irmã, a jovem conta ainda que teria sido extorquida no dia da prisão por um advogado que tentou assumir o caso, por quem Beatriz foi informada sobre a prisão da irmã. De acordo com os prints da conversa entre Ana e o profissional, ela teria sido cobrada em R$ 1 mil pela soltura de Larissa. Quando negou o serviço, o advogado ofertou-se por R$ 500, em seguida pediu eletrodomésticos para trabalhar na defesa de Larissa.

"Tem cartão, TV, geladeira, qualquer bem de valor? Consiga pelo menos R$ 500, depois ela paga o restante. Faça por ela.", pressiona, o advogado.

Após procurar a delegacia responsável pela prisão, o delegado se defendeu afirmando que teria enviado ofício para a vítima informando sobre a prisão com os dados da capturada. No documento em questão, constam os dados de Ana Beatriz e os detalhes da prisão, entretanto, a vítima afirma que nunca recebeu o documento. E que teria agido se recebesse um documento lhe informando sobre sua própria prisão. A vítima também fez uma denúncia contra do delegado na Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD).

No processo em que constam as provas de sua defesa, chama atenção a página em que são exibidas fotos que comparam a aparência das irmãs. Que não guardam nenhuma semelhança. A primeira imagem mostra a irmã capturada durante audiência de custódia. Já segunda exibe Ana Beatriz no dia em que compareceu à Defensoria Pública para prestar depoimento. Confira:

A redação do portal CN7 procurou os órgão citados na matéria (CGD e Defensoria Pública), mas até o momento não obteve resposta.

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