MPF determina investigação contra Romildo Rolim por esconder ata com ilegalidades

Responsável por gerir o programa do BNB é a Organização de Sociedade Civil INEC

Romildo Rolim

14/09/21 23:00

O CN7 teve acesso à ata de número 731, de 20 de agosto de 2021, do Conselho de administração do BNB, em que foi registrada denúncias do Ministério Público Federal (MPF) em relação à possibilidade de envolvimento do então presidente do banco, Romildo Rolim, em supostas fraudes no microcrédito da instituição, que é comandado pela Organização de Sociedade Civil (OSC) INEC.

A ata em que está registrada a denúncia do MPF deveria ter sido publicada, mas Rolim não permitiu, para que seu nome não ficasse ligado às possíveis irregularidades apontadas pelo MPF. O então presidente desrespeitou, assim, exigências legais e de governança da instituição.

O então diretor de Administração do BNB, Haroldo Maia, foi cúmplice da manobra de Romildo Rolim.

Em tempo

Além dessa irregularidade, o CN7 também teve acesso à denúncia de contratação irregular de assessores especiais de Romildo Rolim, que tinham salários mensais, cada um, de R$50 mil mais benefícios.

Um é Bruno Figueiredo Roberto, filho do deputado federal Wellington Roberto, do PL da Paraíba. O outro é Gustavo Eduardo Brasil Passos, tido na sede do BNB como lobista que teria ligação com o grupo político do deputado Wellington Roberto.

Em tempo II

Nos corredores do BNB, não se tem conhecimento que nenhum dos dois dê expediente na sede do banco ou no gabinete da Presidência, em Fortaleza.

Veja o documento:

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