O Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio do promotor Jairo Pequeno Neto, ingressou nesta terça-feira (17) com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o prefeito diplomado de Canindé, Francisco Jardel Sousa Pinho (PSB), conhecido como Professor Jardel, e o vice-prefeito eleito, Antônio Ilomar Vasconcelos Cruz (PSB), conhecido como Ilomar Vasconcelos. A ação aponta indícios de abuso de poder econômico e político durante a campanha eleitoral municipal de 2024.

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O pedido, protocolado junto à Justiça Eleitoral, solicita a cassação dos diplomas de Jardel e Ilomar, além da decretação de inelegibilidade de ambos e de outras pessoas relacionadas ao caso, incluindo Carlos Alberto Queiroz Pereira, conhecido como "Bebeto do Choró", e sua irmã, Cleidiane Queiroz Pereira.

De acordo com o MPE, as investigações foram iniciadas após denúncias apresentadas pela atual prefeita de Canindé, Rozário Ximenes, em setembro de 2024. Ela relatou supostas ameaças e tentativas de suborno realizadas por Bebeto do Choró, que estaria diretamente ligado ao financiamento da campanha de Jardel.

As denúncias incluem a suposta oferta de R$ 500 mil a vereadores aliados da prefeita, além de recursos financeiros destinados a custear carreatas, veículos, combustíveis e brindes para eleitores. O MPE estima que os gastos ilícitos alcançaram cerca de R$ 1 milhão, provenientes de Bebeto do Choró, que teria exigido contrapartidas futuras, como contratos públicos relacionados à iluminação, transporte e coleta de lixo.

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Com base nas denúncias e no material apurado, o Ministério Público Eleitoral pede a cassação dos diplomas de Jardel Sousa Pinho, Ilomar Vasconcelos e José Evelton Xavier Coelho, por envolvimento na prática de abuso de poder político e econômico. A inelegibilidade de Carlos Alberto Queiroz Pereira, Cleidiane Queiroz Pereira, Jardel Sousa Pinho, Ilomar Vasconcelos e José Evelton Xavier Coelho, por oito anos.

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