MPCE investiga comercialização de obras de arte falsas atribuídas ao pintor Antônio Bandeira - CN7

MPCE investiga comercialização de obras de arte falsas atribuídas ao pintor Antônio Bandeira

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Ceará e em São Paulo

MPCE investiga comercialização de obras de arte falsas atribuídas ao pintor Antônio Bandeira

(Foto: reprodução/MPCE)

06/08/2025 17:03

O Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (6), a segunda fase da operação "Cena de Botequim", que investiga a comercialização e exposição de obras de arte falsamente atribuídas ao renomado pintor cearense Antônio Bandeira. A ação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, sendo dois em Fortaleza, uma na cidade de São Paulo e dois na cidade paulista de Caraguatatuba.

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Nesta segunda fase, a operação investiga quatro pessoas, um perito em obras de arte, um servidor público aposentado, uma contadora e um empresário aposentado. Foram apreendidas 13 obras de arte de procedência duvidosa, que estavam em posse dos investigados. As peças foram recolhidas e serão submetidas à perícia técnica especializada. Além das obras, também foram apreendidos aparelhos eletrônicos e documentos que podem conter informações relevantes para o aprofundamento das investigações. O Nuinc continua o trabalho para identificar outras possíveis pessoas envolvidas, coletar novas provas e responsabilizar criminalmente os autores dos crimes apurados.

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As ordens judiciais para cumprimento dos mandados foram expedidas pela 14ª Vara Criminal de Fortaleza. A ação contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do Ceará, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP de São Paulo e da Polícia Interestadual (Polinter) de São Paulo.

Primeira fase

Na primeira fase da Operação Cena de Botequim, deflagrada em 2022, o foco era a coleta de documentos que pudessem indicar a localização dos quadros suspeitos. Na época, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Fortaleza, na residência de um dos investigados e em duas antigas sedes do Instituto Antônio Bandeira. Com as informações do material obtido no cumprimento dos mandados, o MPCE avançou para esta segunda fase a fim de apreender obras, documentos e equipamentos eletrônicos pertencentes aos investigados.

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