MPCE emite parecer contrário a soltura de policial penal suspeito de vender armas para facção - Cn7 - Sem medo da notícia

MPCE emite parecer contrário a soltura de policial penal suspeito de vender armas para facção

Agente é suspeito de desviar 301 armas para o crime organizado

MPCE emite parecer contrário a soltura de policial penal suspeito de vender armas para facção

Foto: Divulgação/PMCE

27/05/2025 11:34

Preso desde o dia 27 de março deste ano, sob suspeita desviar armas da Polícia Penal do Ceará (PPCE), o policial penal Rocky Marciano Lopes Nogueira, teve o pedido de soltura negado pela justiça. De acordo com as investigações, Rocky é responsável pelo extravio de mais de 300 armas de fogo que teriam sido repassadas a integrantes de uma organização criminosa. Ao todo, 222 pistolas e 79 armas longas, totalizando 301 armas do acervo da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), foram, segundo as investigações, parar nas mãos de integrantes de uma organização criminosa em Fortaleza. Durante parecer que negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do policial, o Ministério Público do Ceará apontou indícios de envolvimento do agente com o crime organizado. As provas teriam sido extraídas do celular do policial, de conversas com traficantes que atuam na Grande Messejana.

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Segundo o MPCE, Rocky mantinha negociação de armas e demonstrava preocupação sobre uma possível descoberta de seus crimes. Em troca de mensagens com o irmão. que não teve o nome revelado, ele teria admitido estar com medo de ser preso. Ainda de acordo com o MP, até a então namorada do policial foi ameaçada de morte. "As provas obtidas pela investigação são consideradas extremamente graves, por se tratar de um agente policial altamente qualificado no manejo dos mais variados tipos de armas e, como ele mesmo assevera nas conversas, influente junto a outros policiais capazes de cumprir determinações suas para a prática de crimes”, diz o texto.

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As investigações concluíram que o acusado aceitava até mesmo drogas na negociação pelas armas. Um carregador de pistola PT 840 era trocado por apenas 10 gramas de cocaína.

Na defesa da manutenção da prisão preventiva, o MP citou o envolvimento do servidor público e alegou o aumento da criminalidade, principalmente na Região Metropolitana de Fortaleza, onde atua a facção beneficiada com a compra das armas.

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