MPCE nega liberdade para advogada que queria influenciar eleições
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MPCE nega liberdade para advogada que queria influenciar eleições

O órgão relatou uma das conversas da advogada com chefe do grupo criminoso

(Foto: reprodução)

21/09/2024 9:48

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça de Combate às Organizações Criminosas (PCOC), se manifestou contrário ao pedido de concessão de liberdade para a advogada Márcia Teixeira, presa no município de Iguatu, por ser supostamente operadora da facção criminosa Comando Vermelho (CV), para interferir nas eleições.

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Segundo relatório do MPCE, a advogada atuava como representante do líder do CV em Iguatu, Thiago Oliveira Valentim, conhecido como "Thiago Fumaça". O órgão, inclusive, relatou uma das conversas onde Márcia Teixeira solicita ao criminoso a indicação de uma pessoa para ser coordenador dentro do bairro Santo Antônio.

"O Coordenador indicado pelo traficante THIAGO OLIVEIRA VALENTIM, v. "THIAGO FUMAÇA" estaria à disposição de MÁRCIA RÚBIA para atuar como seus "olhos e ouvidos" naquela área do Bairro Santo Antônio, além de ser seu "braço direito" nas questões relacionadas ao comércio ilegal de drogas, à movimentação financeira da facção que domina o local e também para angariar clientes para a advogada. Havendo indícios de que esse Coordenador também seria responsável por intervir no processo eleitoral, a fim de resolver questões eleitorais vinculadas ao candidato apoiado pela advogada dentro do Bairro Santo Antônio", relata o MP, em um trecho do documento.

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A advogada Márcia Teixeira, de 49 anos, foi presa na última quarta-feira (18), durante a segunda fase da "Operação Tempestade". Além dela, também foram cumpridos outros três mandados de prisão contra três homens, com idades de 38 a 42 anos. Um deles já estava cumprindo prisão preventiva desde a primeira fase da operação, deflagrada em agosto deste ano.

Confira o documento completo:

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