Ministério Público garante que suspeitos de matar universitária permanecem presos
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Ministério Público garante que suspeitos de matar universitária permanecem presos

A quadrilha foi capturada após matar Cecília Rachel em uma tentativa de assalto no Parque Manibura. Alguns dos suspeitos já haviam sido liberados em audiências de custódia antes do assassinato, mas agora estão atrás das grades

A quadrilha roubava carros de luxo para entregá-los a outros criminosos

08/05/2018 9:35

O Ministério Público do Ceará (MP-CE)  esclarece que todos os sete suspeitos de envolvimento na morte da estudante universitária Cecília Rachel Gonçalves Moura, 23 anos, permanecem presos, e que nenhum deles foi solto em audiência de custódia após a captura em decorrência do assassinato. Os sete – cinco homens e duas mulheres – já foram denunciados pela promotoria, por crime de latrocínio  (roubo seguido de morte) e outros delitos. Segundo esclarecimento do MP, parte dos envolvidos já tinha antecedentes criminais e havia sido solta em audiências de custódia realizadas anteriormente ao caso da universitária. Contudo, após o assassinato de Cecília Rachel todos continuam detidos após serem autuados em flagrante na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Agindo de forma cautelar, o promotor de Justiça autor da denúncia contra a quadrilha encaminhou ao juiz um pedido para que os indicados permaneçam presos  até o julgamento, dada a periculosidade da quadrilha. O grupo vinha praticando assaltos em série nas ruas de Fortaleza, roubando veículos de luxo que eram repassados para outros bandidos da área do bairro Sapiranga-Coité, conforme indicaram as investigações policiais. Segundo a denúncia do MP, participaram do assassinato da estudante as seguintes pessoas: Geanderson da Silva Barbosa (acusado de atirar na vítima), Rodrigo Barbosa de Moura, Leonardo Lima do Nascimento, Antônio Honorato Pinheiro Macedo Filho, Jeferson de Freitas Rodrigues, Antônia Alexandre do Nascimento (mulher de Jeferson) e Jéssica Ferreira Oliveira. A quadrilha atuava em constantes assaltos no Parque Manibura e bairros próximos cortados pela Avenida Washington Soares, como Cidade dos Funcionários, Água Fria e Edson Queiroz.  As duas mulheres eram as “olheiras” do bando, isto é, se encarregavam de avisar os comparsas sobre o melhor momento para atacar, sem a presença da Polícia. Tiro fatal Na manhã do dia 12 de abril passado, Cecília Rachel dirigia seu veículo quando, ao chegar na Rua Vereador Pedro Paulo, a dois quarteirões da Avenida Washington Soares, foi atacada pelos criminosos que estavam em outro carro. Assustada na hora da abordagem, ela perdeu o controle do carro e se chocou contra o muro de uma residência, ocasião em que foi atingida com um tiro na cabeça. Chegou a ser socorrida por populares e levada para o Instituto Doutor José Frota, onde horas depois faleceu. A estudante era aluna de Direito e estagiava na 3ª Promotoria de Justiça Auxiliar do Crime, da procuradoria Geral da Justiça; e no Núcleo Criminal do Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE).    

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