O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) anunciaram, nesta sexta-feira (2), sua desistência em formar uma federação política. A decisão foi motivada pela constatação de que a inclusão do MDB na já existente federação entre PSDB e Cidadania exigiria que os três partidos estivessem unidos nas eleições presidenciais previstas para o ano de 2026.

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A ideia de uma possível aliança entre MDB e PSDB vinha sendo discutida nos bastidores políticos há algum tempo, gerando expectativas de uma nova coalizão que poderia reconfigurar o cenário partidário atual. No entanto, o empecilho surgiu quando as lideranças dessas legendas perceberam que a adesão do MDB à federação existente entre PSDB e Cidadania teria implicações diretas nas eleições presidenciais futuras.

Ainda que a formação de uma federação pudesse fortalecer a posição política desses partidos, unindo forças e recursos em uma coalizão ampliada, a obrigação de estarem juntos nas eleições presidenciais de 2026 foi considerada um fator decisivo para a desistência do acordo.

A aproximação entre MDB e PSDB, dois dos maiores partidos políticos do Brasil, poderia ter impactos significativos na disputa eleitoral, com a possibilidade de criar uma força política alternativa aos grupos que historicamente polarizam o cenário político brasileiro. Contudo, a exigência de uma coesão eleitoral para as próximas eleições presidenciais foi avaliada como um risco demasiado para ambas as agremiações, que preferiram preservar sua autonomia de decisão.

Os líderes do MDB e do PSDB destacaram que, apesar da desistência em formar uma federação, manterão diálogo e poderão colaborar em questões de interesse mútuo no Congresso Nacional.

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