A Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do governo Jair Bolsonaro (sem partido), Mayra Pinheiro, voltou a defender o uso da Cloroquina para o tratamento precoce contra a Covid-19. Dessa vez, ela escreveu um artigo em parceria com o médico Hélio Angotti onde reforça a ideia de utilização da Hidroxicloroquina mais Azitromicina no tratamento de pacientes com o Coronavírus.

No artigo, Mayra se baseia no uso da Cloroquina em outros tratamentos de doenças infecciosas e crônicas. "Não existe, até o momento, outro tratamento eficaz disponível para a COVID-19", escreveu em um trecho do artigo. Ela sugere ainda que o Ministério da Saúde se posicione favorável à promoção do uso do medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

Para Mayra Pinheiro, há diversas evidências que o uso da Cloroquina possa ser eficaz no tratamento da Covid-19. "No SUS, tal possibilidade ainda não foi adequadamente endereçada, mesmo após a utilização em massa de tais medicações por diversos serviços privados e em alguns municípios, obtém-se reforço ao princípio da não-maleficência ao informar a população e os profissionais da saúde sobre doses seguras dessas medicações.", escreveu em outro trecho.

Justiça

Mayra Pinheiro é uma das maiores defensoras da Cloroquina no país. Recentemente, juristas foram consultados pelo jornal A Folha de S. Paulo e listaram uma séria de crimes em que a conduta da médica cearense poderia ser enquadrada pela defesa insistente no uso do medicamento. Entre eles, o artigo 132 do Código Penal que diz que é crime "expor a vida ou a saúde de alguém a perigo".

Confira o artigo: