Justiça de SP determina penhora de bens de Ciro em mais uma disputa perdida nos tribunais - CN7

Justiça de SP determina penhora de bens de Ciro em mais uma disputa perdida nos tribunais

As informações são do colunista Rogério Gentile, do portal UOL

Justiça de SP determina penhora de bens de Ciro em mais uma disputa perdida nos tribunais

(Foto: reprodução/Instagram)

09/05/2024 16:11

A Justiça de São Paulo determinou a penhora de bens do ex-presidenciável Ciro Gomes, em razão de uma dívida de R$ 33 mil do ex-ministro com o escritório de advocacia Fidalgo Advogados. O escritório defendeu a editora Abril em um processo por danos morais aberto pelo ex-governador, em 2018, contra a Revista Veja e dois jornalistas. O pedetista, no entanto, perdeu a ação e foi condenado a pagar os honorários advocatícios do escritório. Como isso não aconteceu, foi determinada a penhora. O valor inclui a atualização monetária, juros e multa pelo não cumprimento da decisão. As informações são do colunista Rogério Gentile, do portal UOL.

Siga o canal do CN7 no WhatsApp

Na decisão, tomada pelo juiz Diego Ferreira Mendes, a Justiça autorizou, em caso de necessidade, o arrombamento da casa e de outros imóveis do ex-presidenciável com uso de força policial. Na avaliação do juiz, a medida atinge todos os endereços conhecidos de Ciro Gomes, "tendo em vista a resistência imotivada do executado em cumprir a obrigação". A decisão - penhora de bens - cabe recurso.

Siga o canal do CN7 no Telegram

A defesa do ex-presidenciável afirmou à Justiça que Ciro está cumprindo com todas as determinações judiciais e que, em nenhum momento, "adotou qualquer conduta que represente subversão ao processo executivo". Além disso, a defesa entende que medidas atípicas "são incabíveis quando analisadas sob o ponto de vista da proporcionalidade e razoabilidade".

Sobre o processo

O processo movido por Ciro Gomes contra a Revista Veja e os jornalistas foi motivado pela matéria intitulada "O esquema cearense", que apontava uma suposta investigação do Ministério Público sobre um esquema de extorsão contra empresários do Estado. A matéria apontava, ainda, que Ciro estaria envolvido no caso.

À época, a defesa de Ciro alegou que as acusações eram "levianas" e "inverídicas" e que a matéria não poderia ser publicada. A Justiça, no entanto, entendeu que a revista estava exercendo o direito de informar e destacou que a matéria era baseada em entrevistas. O processo já transitou em julgado e não cabe mais recurso.

Publicidade
Publicidade
CAU-BANNER-SITE-SEU-IPTU-SALVA-UMA-VIDA-300X300-V02

LINKS PATROCINADOS