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Justiça condena ex-esposa e o amante pelo assassinato de empresário em Fortaleza

Para Justiça, a ex-mulher tramou a morte do ex-marido para receber um seguro de vida

O casal foi preso no decorrer das investigações realizadas pelo DHPP

07/06/2019 8:05

A Justiça condenou a quase 30 anos de prisão o casal apontado como responsável pela morte de um empresário do ramo de dedetização industrial e comercial, em Fortaleza. O crime ocorreu há quatro anos na Capital. Para a Justiça, os réus tramaram, e executaram o assassinato para resgatar um seguro que a vítima havia feito beneficiando a família. A ex-mulher do empresário foi a mandante do crime.

Depois de uma longa sessão, que começou na quarta-feira (5) e só terminou na madrugada de ontem (6), o Tribunal do Júri condenou Claudênia da Silva Rodrigues a 14 anos de prisão, enquanto seu namorado, Thiago Almeida Gomes, foi sentenciado a 15 anos de cadeia. Cláudênia é a ex-mulher do empresário Antônio Rivadálvio Teixeira Moreira, o “Riva”, assassinado em março de 2015.

O crime aconteceu no apartamento do empresário. Ele estava dormindo quando foi morto na cama, sendo esfaqueado 17 vezes por Thiago. O crime aconteceu no condomínio onde o empresário morava, localizado na Avenida Luciano Carneiro, no bairro Vila União, na zona Sul de Fortaleza. O corpo dele foi encontrado por uma empregada.

Filmados

A investigação policial mostrou que o casal estava separado e as filhas de “Riva” e Claudênia permaneceram morando com o pai após o fim do casamento. A mãe recebera da Justiça autorização para ficar com as filhas à cada 15 dias, nos fins de semana. A mulher tinha, portanto, franca entrada no apartamento do ex-marido e, se aproveitando disso, abriu a porta para que o namorado entrasse no apartamento no dia do crime. Os dois foram filmados pelas câmeras na portaria do condomínio, quando entraram e quando saíram após o crime.

Os réus foram condenados por homicídio triplamente qualificado e deverão cumprir a pena inicialmente no regime fechado. Thiago e Claudênia tiveram prisão preventiva decretada no decorrer das investigações realizadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), embora tenham sempre negado envolvimento na trama.

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