Juiz paralisa obra irregular de Órgão da OABCE no estacionamento do Clóvis Beviláqua
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Juiz paralisa obra irregular de Órgão da OABCE no estacionamento do Clóvis Beviláqua

Presidente da CAACE decidiu ampliar um sala destinada a advogados no estacionamento do Fórum sem sequer avisar à direção da instituição

14/12/2017 18:59

O juiz José Ricardo Vidal Patrocínio, diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, determinou, na quarta-feira (13), a paralisação de uma obra da Caixa de Assistência dos Advogados do Ceará (CAACE) no estacionamento do Fórum. Segundo o juiz, a CAACE, órgão da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OABCE), não tem qualquer tipo de autorização para tocar a obra ou sequer chegou a comunicar a Diretoria do Fórum sobre o assunto. "Não há qualquer autorização por parte da Diretoria do Fórum para que a CAACE erga a edificação de dois andares no estacionamento do Fórum Clóvis Beviláqua, cuja Diretoria sequer tomou conhecimento anteriormente sobre tal iniciativa. É dizer: em nenhum momento a CAACE formulou pedido de autorização para fazer tal edificação, muito menos encaminhou o respectivo projeto para análise por parte desta Diretoria ou da Gerência de Engenharia do Tribunal de Justiça". Apesar de fazer parte da OABCE, a CAACE tem autonomia administrativa e seu presidente, Erinaldo Dantas, decidiu ampliar uma sala destinadas a advogados, que fica no estacionamento do Fórum, como se o espaço público fosse sua propriedade privada. Em sua decisão, o juiz Ricardo Vidal afirma que a obra é um "visível abuso" por parte da CAACE e causa "perplexidade". Briga interna da OABCE Segundo membros da OABCE, a decisão de ampliar a sala se deve às eleições para a diretoria da OAB-CE em 2018. Erinaldo Dantas estaria usando a obra irregular para melhorar a imagem junto aos membros da Ordem e tentar se eleger presidente, derrotando o grupo do atual presidente, Marcelo Mota. Como presidente da OABCE, Marcelo Mota poderia, através decisão do Conselho da Seccional, vetar a continuidade da obra, já paralisada pela falta de autorização. Confira a decisão:  

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