Mulher é morta a tiros numa favela onde a “guerra” entre facções tem causado terror
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Mulher é morta a tiros numa favela onde a “guerra” entre facções tem causado terror

A disputa por território no "Morro do Ouro" tem causado pânico entre os moradores

A favela Morro do Ouro, no bairro Jacarecanga, virou palco de guerra de facções

13/12/2019 11:59

Uma mulher, identificada apenas pelo apelido de “Branca”, foi assassinada a tiros, na noite desta quinta-feira (12), numa das vielas da favela Morro do Ouro, localizada no bairro Jacarecanga, na zona Central de Fortaleza. O crime acontece no momento em que ocorre uma “guerra” de facções pelo domínio da área e uma semana após a Polícia Militar ter invadido o local e capturado uma quadrilha com armas, munições,  balaclavas e celulares. O grupo havia “tomado” a favela de seus inimigos.

A mulher foi executada a tiros quando caminhava por um dos becos da favela. O crime aconteceu  próximo à Travessa Joel Monteiro, onde há duas semanas outro adolescente foi também assassinado, o “coroinha” Ronald Miguel Freitas de Oliveira, de apenas 15 anos.

Já na noite de 27 de setembro a mesma comunidade foi palco de mais uma morte. O vendedor  Ernane Feitosa Alves Júnior, conhecido como “Júnior Motos”, também foi fuzilado ali. O “Morro do Ouro” é formado, por um conjunto de casas localizado entre as ruas Carneiro da Cunha (continuação da Avenida Sargento Hermínio) e Júlio Pinto, e a Avenida José Jataí. O tráfico de drogas ali é intenso e a área disputada  por bandidos que se dizem membros das facções Comando Vermelho (CV) e Guardiões do Estado (GDE).

Tiros e terror

Policiais da 1ª Companhia do 5º BPM (Centro) e do Comando de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) realizam constantes incursões na favela. Na semana passada, uma patrulha da Força Tática (FT) capturou um grupo armado que tinha invadido a favela e tomado o território da facção rival, se alojando em um sobrado abandonado por uma família.

No fim  de semana, o clima voltou a ficar tenso quando o grupo rival retomou a ocupação da comunidade. Assustados, moradores estão deixando o local, diante dos constantes tiroteios.

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