Jogadores da Seleção voltam atrás e decidem disputar a Copa América no Brasil
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Jogadores da Seleção voltam atrás e decidem disputar a Copa América no Brasil

A estreia do time canarinho acontece no próximo domingo, diante da Venezuela

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

07/06/2021 16:12

Os jogadores da Seleção Brasileira voltaram atrás e decidiram que vão disputar a Copa América no Brasil. A estreia do time canarinho acontece no próximo domingo (13), diante da Venezuela, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A decisão, no entanto, deve ser oficializada apenas após a partida diante do Paraguai, que acontece nesta terça-feira (8), às 21h30, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Na oportunidade, os atletas devem organizar um manifesto criticando à forma como o evento foi organizado, em meio à pandemia de Covid-19.

Os convocados para a Copa América devem ser, basicamente, os mesmos que estão disputando as Eliminatórias. O técnico Tite, no entanto, ainda pode chamar mais três atletas para compor o elenco.

CBF de cabeça para baixo

A disputa da Copa América, que antes estava prevista para acontecer na Argentina e na Colômbia, esteve ameaçada. A mudança do torneio para o Brasil foi anunciada na última segunda, dia 31 de abril. Entretanto, a repercussão foi negativa por parte da população e dos atletas. Além da preocupação com a pandemia do coronavírus, uma outra insatisfação dos selecionáveis foi a forma como o assunto foi tratado pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, que não chegou a tratar do assunto eles. O volante Casemiro, do Real Madrid (ESP), chegou a se manifestar sobre o tema. "Nosso posicionamento todo mundo sabe, mais claro impossível, Tite deixou claro nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito e uma hierarquia que temos que respeitar, e claro que queremos dar nossa posição", disse em entrevista.

Os atletas da seleção brasileira chegaram a discutir sobre um possível boicote e o tema chegou a ser levado para outros líderes de outras seleções sul-americanas. Contudo, a falta de consenso fez com que a ideia não fosse adiante. Em meio a discussão sobre a disputa da Copa América, uma acusação de assédio moral e sexual contra uma funcionária da entidade recaiu sobre o presidente da CBF, Rogério Caboclo. Um áudio em que o mandatário da entidade supostamente assedia sexualmente a funcionária foi divulgado e ele, então, foi afastado do cargo.

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