O Instituto Compartilha, que gere a saúde de Santa Quitéria, já embolsou, desde 2021, R$ 19.235.114,99. Mesmo assim, não tem feito um bom trabalho no município, provocando insatisfação nos cidadãos e funcionários da área. Como o CN7 já noticiou, comenta-se nos bastidores que a instituição e a gestão do prefeito Braguinha estão sob mira do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).

O vereador de Santa Quitéria Renato Catunda não poupou crítica ao Compartilha e ao prefeito. "A prefeitura paga um absurdo para essa OS e a OS não trouxe um equipamento para dentro de Santa Quitéria. Nem que na hora que acabasse o contrato leve o seu equipamento, mas não trouxe. O que é que se justifica você pagar mais de R$ 2 milhões por mês a uma OS dessa? Pra quê? Só para gerir a folha de pagamento da saúde e levar uma boa e grande fatia desse dinheiro?", disse o parlamentar.

Confira fala de Renato na íntegra

Em tempo

Mesmo recebendo uma bolada por mês, e que boa parte desse montante seja para pagar salários, o Instituto Compartilha é criticado por atraso de pagamentos -- inclusive, como o CN7 apurou, os vencimentos deste mês ainda não foram pagos.

Em tempo II

Outra crítica que se faz ao Compartilha é que o único investimento feito pelo instituto no município foi colocar um televisor na recepção do hospital chamando os pacientes pelo nome.

Em tempo III

O CN7 apurou que não há representantes do instituto na cidade. Nem escritório, ponto físico ou pessoa que represente. Todos os trâmites burocráticos do Compartilha, até para demitir as pessoas, são feitos pela Prefeitura de Santa Quitéria.

Em tempo IV

As queixas contra o instituto se multiplicam: falta de profissionais e de insumos para atendimento de pacientes, incerteza nos contratos e de demissões, demora no atendimento ao público e atraso no mutirão de cirurgias.

Em tempo V

Mesmo sabendo de toda essa insatisfação, nem o prefeito Braguinha, nem o secretário do Saúde do Município, Igor Vale, fazem nada.