Hospital de Banabuiú cria ala especial de triagem para atender suspeitos de Covid-19
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Hospital de Banabuiú cria ala especial de triagem para atender suspeitos de Covid-19

22/05/2020 13:18

Frente aos casos crescentes de coronavírus, a Secretaria de Saúde de Banabuiú transformou parte do hospital do município em alas restritas para que pacientes que testem positivo para o Covid-19 possam receber atendimento adequado pela equipe de profissionais. A ala foi inaugurada há uma semana.

Atualmente, o prédio do hospital de Banabuiú passa por reformas. Parte do espaço da unidade tem o seu acesso restrito em função das obras, as salas que restam para o trabalho da equipe médica e para as internações é pequeno. Mesmo assim, a prefeitura do Município resolveu dedicar uma ala exclusiva para pacientes que testam positivo, em atenção à necessidade de oferecer um auxílio médico diferenciado para aqueles que estão com a Covid-19.

Os leitos possuem acesso restrito. São duas salas, cada uma preparada para receber apenas um paciente. É importante explicar que Banabuiú não oferece tratamento para a cura de pacientes com coronavírus. O espaço foi criado para que as pessoas possam ser internadas enquanto aguardam a transferência para os hospitais de referência, como o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC).

Reinaldo Lima, atual diretor do Hospital de Banabuiú, explica como ocorre a dinâmica de atendimento e como as alas são usadas. "Nós temos uma ala de triagem e uma ala de internamento, com capacidade para até duas pessoas e três observações. O paciente é diagnosticado com suspeita de síndrome gripal, vai para a ala e a equipe vai paramentada prestar o atendimento. Fechou o diagnóstico, o paciente tem condição de alta, ele vai pra casa. Se precisar de um internamento, ele fica até que surja uma vaga na central para a transferência", disse Reinaldo.

O gestor do equipamento ainda frisa que a iniciativa se revela como algo importante e observa que ela significa um cuidado da gestão com os pacientes. "Essa ala é de essencial importância e carrega uma enorme responsabilidade técnica, para que façamos essa separação de pessoas que não tenham o Covid. Mas para além disso, é principalmente um ato de responsabilidade da gestão para atender as pessoas com qualidade e com segurança", afirma Reinaldo Lima.

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