Homens são condenados a mais de 70 anos por enterrar vivo policial militar em Fortaleza - Cn7 - Sem medo da notícia

Homens são condenados a mais de 70 anos por enterrar vivo policial militar em Fortaleza

O corpo do policial foi encontrado no dia 8 de setembro de 2022

Homens são condenados a mais de 70 anos por enterrar vivo policial militar em Fortaleza

(Foto: reprodução/WhatsApp)

13/04/2025 15:54

A Justiça condenou dois homens acusados de participar do sequestro e assassinato do policial militar Jaderson Bruno Braga de Oliveira, de 35 anos, encontrado morto no bairro Itaperi, em Fortaleza, no dia 8 de setembro de 2022. Eduardo Oliveira Pires e Natanael dos Santos Silva foram julgados pela 4ª Vara do Júri da capital e receberam penas que, somadas, ultrapassam 70 anos de reclusão. A sentença foi proferida neste fim de semana e é uma das mais severas aplicadas em casos de crimes contra agentes de segurança pública na cidade.

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O policial havia desaparecido em 16 de agosto do mesmo ano, sendo visto pela última vez no bairro Parque Dois Irmãos. O corpo foi localizado enterrado, com sinais de violência e indícios de que a vítima ainda estava viva quando foi colocada na cova. De acordo com o laudo pericial, Jaderson foi encontrado com mãos e pés amarrados, amordaçado e com perfurações no pescoço.

Durante o julgamento, a delegada responsável pela investigação relatou que o policial foi rendido sob ameaça de faca, teve seu cartão bancário roubado e foi forçado a revelar a senha aos sequestradores. Segundo o depoimento, ele foi levado até uma área próxima a um riacho, onde foi morto a facadas. A apuração também indicou que outras quatro pessoas participaram diretamente da execução.

A denúncia sustentou que o crime foi premeditado, com tempo suficiente entre o sequestro e a execução para que os acusados repensassem suas ações. A narrativa apresentada pela acusação descreve que Jaderson ainda implorou pela vida, mencionando ter uma filha pequena de apenas nove meses de idade.

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Jaderson Bruno era policial militar, mas estava afastado de suas funções. Conforme consta nos autos, ele possuía antecedentes criminais por crimes como roubo, resistência e desacato.

Confira documentos:

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