Governo e PCC teriam celebrado”pacto” para negociar com rivais o fim dos atentados
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Governo e PCC teriam celebrado”pacto” para negociar com rivais o fim dos atentados

Nenhum líder do PCC foi transferido. Em troca, buscariam com GDE e CV fim dos ataques

Presos do PCC estão isolados na CPPL 3 e nenhum será transferido do Ceará

14/01/2019 10:19

Mais de 40 chefes de facções já foram transferidos de Fortaleza e sua Região Metropolitana para o Presídio Federal de Segurança Máxima da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. São bandidos das facções GDE (Guardiões do Estado) e do CV (Comando Vermelho). No entanto, os chefões da segunda maior  facção presente no estado, o PCC (Primeiro Comando da Capital), permanecem nos presídios do Complexo de Itaitinga. Essa permanência seria fruto de um acordo com o governo do estado e inclui a tentativa do PCC de negociar com os grupos rivais o fim da onda de atentados. A “guerra” que era travada nas ruas entre membros do  CV e da GDE pelo domínio no Ceará foi suspensa desde o começo do ano, quando o novo secretário de gestão penitenciária, Luís Mauro de Albuquerque, anunciou medidas para por fim à desordem no Sistema Penitenciário do Estado. Na primeira leva de presos transferidos para Mossoró havia 20 integrantes do Comando Vermelho. Na segunda, mais integrantes da mesma facção. Somente neste fim de semana, cerca de 20 presos da GDE foram levados para ao o estado potiguar e de lá serão remanejados para outros presídios federais. Nenhum membro do PCC está na lista das transferências.  Eles permanecem isolados dos demais criminosos no Casa de Privação Provisória da Liberdade Professor Jucá Neto, a CPPL 3, onde diversas fugas através de túneis e resgates foram registrados nos últimos meses de 2018. Colaboração Sem interferir na guerra entre CV e GDE, os líderes do PCC no Ceará foram poupados das ações disciplinadoras impostas recentemente pelo estado, entre elas, a transferência dos  “cabeças” das facções para presídios federais de outros estados. Em troca da permanência no estado, os chefões do crime ligados à facção paulista estariam propensos a “colaborar” com o governo do Ceará, fornecendo, inclusive, informações e pistas párea que a Polícia possa chegar à origem dos atentados. E uma dessas “deduradas” resultou na localização, no fim de semana, de uma carga de explosivos que se encontrava em poder dos integrantes da GDE no bairro Jangurussu.  Cerca de cinco toneladas de explosivos foram recolhidas pelo Exército após a Polícia Civil prender cinco integrantes de uma quadrilha de traficantes da GDE. De acordo com fontes da Polícia, esse acordo com a liderança do PCC poderá encurtar a onda de atentados e ataques a prédios públicos e privados, além de veículos oficiais e particulares no Ceará. Desde o último dia 2, as duas facções inimigas suspenderam as execuções suarias, passando a agir contra um inimigo comum, o Estado.

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