O senador Eduardo Girão (Novo) defendeu o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre unir os estados do Sul e Sudeste do País para fazer frente ao Nordeste e Norte. Girão também criticou a nota emitida pelo Consórcio Nordeste condenando as declarações do chefe do Executivo mineiro. Na avaliação do parlamentar cearense, a reação tem "desproporcionalidade típica de um vitimismo com fins eleitorais" e classificou as críticas como "medo e inveja dos que só visam o poder".

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"Sinto tal reação dos governistas à fala do líder mineiro com a desproporcionalidade típica de um vitimismo com fins eleitorais. Quer dizer que uma frente para fortalecer o Nordeste pode e outra não? Ora bolas. Ser a favor de algo não significa ser contra ninguém. A fala de Romeu Zema foi clara como o sol e absolutamente respeitosa com todos", escreveu Girão em publicação nas redes sociais.

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Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, no último sábado (5), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, defendeu que os sete estados do Sul e Sudeste brasileiro se unissem em uma frente única contra o Nordeste. "Os do Norte e Nordeste estão muito na nossa frente. É preciso tratar a todos da mesma forma. As decisões têm que escutar ambos os lados e o Cossud vai fazer esse papel porque ninguém pode ignorar o peso de expressivo de 256 deputados na Câmara", disse.

Zema ainda comparou os estados do Norte e Nordeste a "uma vaquinha que produz pouco".