General cearense foi citado como possível liderança em caso de golpe de Estado, diz Mauro Cid - Cn7 - Sem medo da notícia

General cearense foi citado como possível liderança em caso de golpe de Estado, diz Mauro Cid

Ele atuou como chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército Brasileiro

General cearense foi citado como possível liderança em caso de golpe de Estado, diz Mauro Cid

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

09/06/2025 19:34

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e delator, mencionou o nome do general cearense Estevam Theophilo como uma das figuras apontadas entre militares como possível liderança caso o golpe fosse concretizado. A fala ocorreu durante julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado que resultou nos atos de 8 de janeiro de 2023.

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General Theophilo é investigado pela Polícia Federal (PF) como um dos suspeitos de envolvimento na trama golpista. Ele atuou como chefe do Comando de Operações Terrestres (COTER) do Exército Brasileiro durante o governo Bolsonaro. Segundo as investigações, o COTER era considerado “fundamental” para a tentativa de golpe por concentrar o maior contingente de tropas sob sua administração.

Em seu depoimento, Mauro Cid afirmou que havia interesse entre os envolvidos em saber qual seria a posição de Theophilo diante da possibilidade de um golpe. “O assistente do General Teóphilo esteve na reunião, né, porque nessas conversas, nessas, né, digamos boatarias que rolavam, foi exatamente isso, que o General Teóphilo era o general que, se fosse dado ordem, ele que faria, ele tomaria a frente das tropas e faria alguma coisa”, relatou.

Ainda segundo Cid, existia uma movimentação para verificar se as informações que circulavam nos grupos de militares, sobretudo em mídias sociais, eram verdadeiras. “Tinha esse interesse do próprio grupo que ia reunir, saber o que o General Teóphilo realmente estava falando, se aquilo que estava sendo vinculado nos grupos era verdade, né”, completou.

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Apesar das especulações, Cid destacou que Theophilo sempre demonstrou uma postura legalista. Ele mencionou uma conversa com o general Cleveson, em que este afirmou que Theophilo não tomaria nenhuma atitude sem o conhecimento do comandante do Exército. “A primeira coisa que ele falou assim, o General perguntou se o comandante do exército estava sabendo, porque ele não ia fazer nada sem autorização do comandante do exército”, disse.

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