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Garçom alega assédio moral como motivação para crime em Camocim

Mais duas pessoas feridas pelo suspeito

Foto: reprodução

14/05/2024 9:46

O garçom suspeito de matar o vereador César Veras e esfaquear mais duas pessoas alegou ter cometido o crime por ter sofrido assédio moral no trabalho. Ele trabalhava como garçom há 13 anos no restaurante “O Euclides”, local onde o crime aconteceu no dia 28 de abril deste ano. A informação é do delegado responsável pela investigação, Eduardo Rocha, e revelada pelo Metrópoles nesta terça-feira (14).

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Sem antecedentes criminais, o acusado, identificado como Antônio Charlan Rocha Souza, era conhecido por ser uma pessoa religiosa e pacata. Conforme as investigações, as vítimas não foram escolhidas aleatoriamente, mas com base na relação do proprietário do restaurante, Euclides Oliveira. O vereador e o outro cliente esfaqueado seriam amigos do empresário, que também foi ferido.

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A investigação apontou que Charlan queria atingir o patrão ferindo as pessoas ligadas a ele, que sempre frequentavam o estabelecimento. “Ele [o garçom] pegou revolta pelas pessoas que frequentavam ali. Ele queria atingir o dono do estabelecimento e, para isso, atacou os frequentadores que mais tinham relação com ele [o proprietário do restaurante]”, contou o delegado do caso.

O delegado Eduardo Rocha informou ainda que tiveram acesso ao celular do acusado com autorização da Justiça e nada teria sido encontrado em relação a outros envolvidos, mas o histórico de pesquisas do aparelho era, em sua maioria, casos de assédio moral no trabalho.

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