Gaeco prende 8 PMs que davam proteção a bingos e outros jogos ilegais no Ceará - Cn7 - Sem medo da notícia
Hidrogenio verde e o combustivel do futuro

Gaeco prende 8 PMs que davam proteção a bingos e outros jogos ilegais no Ceará

A investigação teve início quando o MP apurava o envolvimento de PMs com facções

04/12/2020 8:22

Uma investigação do Ministério Público do Estado do Ceará resultou na deflagração de uma operação, nesta sexta-feira (4), para desarticular um grupo de policiais militares que estaria dando proteção a uma quadrilha envolvida na exploração de jogos de azar, como casas de bingo e outros tipos de jogos ilegais.

A operação foi desencadeada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com o órgão, a Operação “Bet”, que quer dizer aposta em latim. O objetivo é desarticular a ação de policiais militares da ativa que estariam fornecendo proteção e acobertando o funcionamento de bingos e  casas de jogos ilegais na capital cearense em troca do recebimento de propinas. “Os suspeitos também estariam repassando à organização criminosa responsável pela jogatina informações sobre futuras ações policiais que visavam coibir a prática ilegal.”

A pedido dos promotores do Gaeco, a Vara da Auditoria Militar expediu oito mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão, em Fortaleza e no Município de Cariré, na Região Norte do estado (a 268Km da Capital).

 O cumprimento das ordens judiciais  conta com o apoio da Coordenadoria Integrada de Planejamento Operacional – Copol, órgão da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará; e do Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Ceará. 

Promotor de Justiça - Rinaldo Janja

Envolvimento

Ainda de acordo com o MP, as  investigações começaram em novembro de 2018 e contaram com o apoio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado. As primeiras informações e provas foram levantadas durante outro caso, em que o Gaeco  investigava o envolvimento de policiais militares com facções criminosas.

Se comprovada a participação dos suspeitos nos delitos investigados, eles podem responder por crime contra a economia popular, corrupção ativa e passiva e também por integrarem organização criminosa.

LINKS PATROCINADOS