O Ministério Público do Ceará, através do seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco),  deflagrou no começo da manhã desta quinta-feira (24), a terceira fase da “Operação Saratoga”, que tem como objetivo desarticular facções criminosas que atuam no tráfico de drogas e assassinatos no estado. Estão sendo cumpridos 14 mandados de prisão preventiva e outros 17 de busca e apreensão.

Um dos “alvos” da operação desta quinta-feira é um advogado e outro é um contador, que estariam envolvidos em um esquema de falsificação de documentos públicos e particulares para beneficiar integrantes da facção criminosa.  Trata-se de um dos núcleos da organização criminosa que agora passa a ser combatido pelas autoridades do MP. O Gaeco está nas ruas com o apoio de agentes da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

De acordo com  as primeiras informações, o advogado e o contador – que não tiveram ainda seus nomes divulgados – estariam falsificando documentos importantes para beneficiar a liberação de bandidos que hoje estão nos presídios e buscam a soltura através de progressão de regime ou liberdade temporária.

Ao longo do dia, as diligências serão desencadeadas em Fortaleza e cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O MP informou que já foram cumpridos mandados de busca e apreensão em escritórios e nas residências do advogado e do contador alvos desta fase da “Operação Saratoga”.

Outras prisões

Em junho último, foi deflagrada a segunda fase da mesma operação, ocasião em que as autoridades do Ministério Público cumpriram 34 mandados de prisão e 34 mandados de busca e apreensão em Fortaleza, Aquiraz, Baturité e nos sistemas penitenciários do Ceará e do Acre.

Os mandados de prisão têm sido expedidos pela Vara dos Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Fortaleza