O deputado estadual e 3º secretário da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Felipe Mota (União Brasil), defendeu nesta terça-feira (29) que o processo de formação da Federação entre União Brasil (UB) e Progressistas (PP) no Estado ocorra com diálogo entre as lideranças dos dois partidos. A declaração ocorre em meio a resistências internas ao nome de Roberto Cláudio para presidir a nova federação.

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"Numa federação nós temos que ter a humildade de convocar todos os partidos hoje do PP e do União Brasil para discutir quem será candidato", afirmou Felipe Mota, ao destacar que nomes como o deputado federal, AJ Albuquerque (PP), e o secretário das Cidades, Zezinho Albuquerque (PP), também devem ser ouvidos na construção de consensos. "Tem que escutar os dois lados. Por muitas vezes a gente só está visualizando um nome porque já foi prefeito, porque já foi candidato, mas nós temos que discutir com humildade."

O presidente do União Brasil no Ceará, Capitão Wagner, tem articulado para que Roberto Cláudio assuma a presidência da União-Progressistas. A ideia, no entanto, enfrenta resistência de lideranças federais e estaduais, inclusive da bancada de cinco deputados federais filiados à futura federação.

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Felipe Mota também fez um apelo para que os novos filiados do União Brasil e do Progressistas participem do debate estratégico. "Que cheguem discutindo com a bancada federal, que cheguem discutindo com a bancada estadual, qual será a melhor estratégia para nós", afirmou. Segundo o parlamentar, a expectativa é que a federação alcance ao menos seis deputados federais e ultrapasse a marca de dez cadeiras na Alece.

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