O Fantástico trouxe matéria especial sobre a influência de facção criminosa na Prefeitura de Arujá, em São Paulo. Os fatos mostram que Anderson Gordão, cujo advogado trabalha para a facção paulista, é dono da empresa que cuida do lixo do município e também é proprietário da organização social que administra a saúde da cidade. Anderson tem ligações com a Máfia Italiana no tráfico de drogas e como o chefão do PCC, Marcola. A reportagem foi ao ar ontem (16) à noite.

O Ceará vive a mesma história denunciada pelo Fantástico. Esse escândalo existe em diversas prefeituras. Em dezenas de gestões há forte influência de facções no controle do lixo, transporte escolar, combustíveis -- suspeita-se que isso ocorra em Tejuçuoca, Catarina e até em Pacajus, onde um vereador que controla o jogo do bicho (também suspeito de ligação com organizações criminosas) deve ser o vice-prefeito de Bruno Figueiredo, candidato à reeleição.

Já em Juazeiro do Norte, a organização social Associação das Crianças Excepcionais de Nova Iguaçu (Aceni), suspeita de ser de milicianos do Rio de Janeiro, deve manter controle da UPA de Limoeiro e do Hospital São Lucas, mesmo com denúncia de morte na UTI Neonatal por falta de equipamentos e dos riscos que a sociedade corre com a Aceni.

O contrato da Aceni com prefeitura está pronto para ser assinado.

Em tempo

A população de Juazeiro acha um absurdo que o prefeito Arnon Bezerra assine contrato com a Aceni. Um absurdo, prefeito Arnon.

Em tempo II

Todo Juazeiro quer saber quem protege essa OS suja e suspeita.

Em tempo III

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