Falta de efetivo em delegacias faz projeto de expansão da Segurança no Ceará recuar
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Falta de efetivo em delegacias faz projeto de expansão da Segurança no Ceará recuar

A Uniseg no bairro Vicente Pinzón foi a primeira a ser inaugurada

27/06/2017 11:43

Anunciado como um dos principais carros-chefes do programa “Pacto Pelo Ceará Pacífico”, o projeto de implantação das Unidades Integradas de Segurança (Uniseg) caminha a passos lentos. Previsto para implantar 25 unidades somente na Capital, até o momento apenas duas foram instaladas e de forma precária. Falta efetivo. A defasagem de pessoal na Polícia Civil é o  principal empecilho de um projeto que pode já ter nascido morto ou fadado ao fracasso, assim como aconteceu com o programa de Polícia Cidadã/Comunitária Ronda do Quarteirão, do então governador Cid Gomes. Desde o começo do governo, apenas uma célula do projeto Uniseg foi implantada em 100 por cento do que foi planejado. Trata-se da que funciona no bairro Vicente Pinzón, na zona Leste de Fortaleza. Em fase ainda iniciante foi inaugurada a do bairro Aldeota, e que se estende também pela Praia de Iracema, Varjota e Meireles. Contudo, por falta de delegados, escrivães e inspetores, o projeto está tendo dificuldades, já que prevê o funcionamento de delegacias de Polícia Civil durante 24 horas.  Das 25 delegacias distritais que existem em Fortaleza/Capital, apenas nove estão abertas em plantão permanente (incluindo sábados, domingos e feriados, além dos plantões noturnos nos dias úteis). As demais atuam apenas no horário comercial. Já no Interior do Estado, a implantação das Unidades Integradas de Segurança não saiu do papel. Das 19 delegacias regionais no sertão, apenas 10 funcionam em regime de plantão nos fins de semana e feriados. As demais fecham para o atendimento ao público. O transtorno principal foi causado pela falta de planejamento na contratação dos candidatos aprovados em concurso público para o cargo de delegado. As turmas foram fracionadas para o curso de formação profissional na Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp). Mais da metade dos aprovados ainda aguardam convocação para dar início ao curso, enquanto isso, dezenas de delegacias  estão sem delegados. Estima-se que são mais de 80 em todo o Estado. Impunidade O acúmulo de serviço nas DPs que estão funcionando impede a instauração e tramitação regular de centenas de inquéritos, o que os deixa sem solução, isto é, não são concluídos com o esclarecimento do caso, identificação e indiciamento dos criminosos. O projeto previa, inicialmente, a instalação de 25  Unidades Integradas de Segurança. Em cada uma delas haveria o seguinte efetivo: seis delegados, 12 escrivães, 24 inspetores da Polícia Civil, além de 150 PMs, 11 viaturas e cinco motocicletas. Com o fim do Ronda do Quarteirão e a migração em massa de efetivo da PM para o Batalhão Raio; além da falta gritante de pessoal nas delegacias da Polícia Civil, o projeto míngua depois de ser refeito e diminuído drasticamente.

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