Estadão mostra escândalo de Gorete Pereira para tentar se eleger deputada em 2018
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Estadão mostra escândalo de Gorete Pereira para tentar se eleger deputada em 2018

Gorete Pereira

08/09/2019 10:34

O Estadão deste domingo (8) informa que 2,6 mil vereadores, 167 vice-prefeitos e 47 prefeitos foram remunerados com recursos públicos, em 2018, ao trabalhar como cabos eleitorais para candidatos a deputado, senador e governador.

A grana era desembolsada com dinheiro público do fundo eleitoral ou do fundo partidário. Os casos foram levantados nas prestações de contas dos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Não incluem serviços prestados por empresas dos políticos, mas apenas contratações como pessoas físicas.

As eleições de 2018 foram as primeiras a ser financiadas principalmente com dinheiro público. Do fundo partidário, foram R$ 372 milhões. Já do fundo eleitoral, criado em 2017 para compensar a perda das doações de empresas, proibidas pelo Supremo Tribunal Federal, foi mais R$ 1,7 bilhão.

Ceará

Por aqui, a matéria traz como personagem principal a candidata derrotada a deputada federal Gorete Pereira (PR). Segundo a prestação de contas enviada ao TSE, Gorete contratou um vereador de Aurora (CE) como coordenador de campanha, por R$ 25 mil – 92% dos gastos da candidata com pessoal foram custeados pelo fundo partidário. Mas a cidade cearense deu apenas 11 votos para Gorete.

A ex-deputada nega ter contratado o vereador. “Você acha que, tendo um vereador de Aurora como coordenador, eu teria só 11 votos? Se a cidade dele tivesse votado em mim, eu ia para o nono mandato”, afirmou.

O vereador é Valmir Costa Gonçalves, do PSD. O extrato de contas de Gorete mostra que o político compensou o cheque de R$ 25 mil na agência do Banco do Brasil de Aurora em 24 de agosto, justamente dias depois de ser solto da prisão.

Gonçalves, que é médico, havia sido preso preventivamente em julho do ano passado, suspeito de abusar sexualmente de uma menor durante atendimento em um hospital. Cerca de um mês depois, foi solto. O processo corre em segredo de Justiça. O Estadão procurou a Câmara Municipal de Aurora e o PSD no Ceará, mas não conseguiu contato com o vereador.

Para o jornal, Gorete disse que iria tratar do assunto “com o advogado que fez a prestação de contas”.

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