Erinaldo Dantas quer a OAB-CE e confia no apoio do atual presidente Marcelo Mota
Gestão da Ordem é desaprovada por 85% dos advogados
Erinaldo Dantas e Marcelo Mota
18/09/18 14:27
O atual presidente da OAB-CE, Marcelo Mota, desistiu da reeleição. Motivo: 85% dos advogados desaprovam sua gestão na entidade. Famoso por ter destruído a Ordem, Marcelo quer continuar seu itinerário de rapapé aos Ferreira Gomes e de abafador das coisas erradas no Ceará.
Ungiu como seu candidato Erinaldo Dantas, que precisa vir a público explicar sua relação como advogado de clientes ligados ao Cartel do Jalisco. Essa máfia é a que hoje usa o território cearense para exportar drogas para Europa e lavar dinheiro em clubes.
Em tempo
Erinaldo Dantas pode advogar para quem achar conveniente. Contudo, será que esse é o melhor perfil de presidente?
Em tempo II
A maioria dos advogados acreditam que Mota entra para a história como o pior presidente da OAB-CE. Subserviente, omisso, nunca teve coragem de denunciar os estupros em Itapajé ou pedir a demissão dos secretários de Segurança e Justiça.
Marcelo nunca desafiou o Governo do Estado por medo de desagradar o governador Camilo Santana. Agora, será recompensado: seu candidato Erinaldo Dantas terá o apoio do Abolição para continuar com uma Ordem de enfeite, que desonra os advogados cearenses
Em tempo III
Não existe candidato de oposição na OAB-CE. Erinaldo Dantas é o candidato da continuidade. O candidato do presidente Marcelo Mota. O candidato da submissão à oligarquia Ferreira Gomes. O candidato que não pode exigir o enfrentamento as facções.
A outra candidata, Roberta Vasques, saída da costela da diretoria do Marcelo Mota, também terá dificuldades em se declarar de oposição. Apesar de ser independente e ousada. A única crítica visível é ao irmão dela e seus vínculos profissionais.
Só que Roberta sustenta que quem irá a julgamento dos advogados é ela. É sua história. É seu comportamento. Sua ética. Eleita, não agirá como fez Marcelo, com medo do Abolição
Em tempo IV
O 3º candidato, Edson Santana, começa a campanha sem empolgar e tendo que explicar se realmente trabalhou ou era funcionário fantasma da Telebras no Ceará durante o Governo Dilma, na época que o deputado André Figueredo era ministro das Comunicações.