Empresas responsáveis por obras da Barragem em Crateús estão enroladas na Justiça - CN7

Empresas responsáveis por obras da Barragem em Crateús estão enroladas na Justiça

Empresas responsáveis por obras da Barragem em Crateús estão enroladas na Justiça

Barragem Lago de Fronteiras em Crateús

06/10/2017 11:50

A Galvão Engenharia e a EIT venceram a licitação para dar início à obra da Barragem Lago de Fronteiras, em Crateús, orçada em R$ 228 milhões. Mas o sonho de 28 anos pode não ser concretizado devido à escolha das duas empresas. A Galvão Engenharia está em processo de delação premiada na Lava Jato, com Dario Galvão e Jorge Valença, deixando muito político no Ceará numa ansiedade só. A EIT tem um rosário de processos trabalhistas, encontra-se em franca decadência e ainda está liga ao juiz de Jaguaruana Domingos José, afasto do cargo por corrupção. O magistrado é esposo da prefeita de Alto Santo, Íris Gadelha, também envolvida numa série de escândalos. Coisa pública O medo é que as duas empresas, ao receberem o dinheiro da obra, não possam investir no empreendimento. No caso da Galvão, a Justiça deve encaminhar os recursos para os cofres públicos, ressarcindo, assim, o desvio em esquemas descobertos pela Lava Jato. Com relação à EIT, a grana para a obra será sequestrada para pagar multas milionárias de processos trabalhistas. Por que as duas? Nos bastidores, a escolha da Galvão e da EIT teria vindo de Henrique Eduardo Alves, ex-presidente da Câmara dos Deputados, e que deu por algum tempo as cartas no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). O mais estranho é que Henrique Alves está preso pela Lava Jato e teria pedido da cadeia que as duas empresas continuassem à frente da obra. A decisão de manter as duas enroladas com a Justiça se deu logo após a viagem do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) para fora do país. O presidente do Senado é responsável por articular o recurso de R$ 228 milhões junto ao Ministério da Integração para tirar o projeto do papel. Outro lado Procurada pelo Ceará News 7, a assessoria de comunicação do DNOCS - órgão responsável pela construção da Barragem Lago Fronteira - disse que "as empresas vencedoras da licitação têm obrigação de cumprir o que rege o contrato". A nota ainda informa que a "Ordem de Serviço foi assinada no dia 22 de sembro de 2017, pelo ministro Helder Barbalho para construção e supervisão do empreendimento", e que "o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves não tem nenhuma interferência com relação à licitação citada".  
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