Em sete dias, 105 pessoas foram mortas no Ceará. Autoridades traçam combate ao crime - Cn7 - Sem medo da notícia
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Em sete dias, 105 pessoas foram mortas no Ceará. Autoridades traçam combate ao crime

A maioria dos assassinatos é praticada com uso de armas de fogo

09/05/2017 7:00

Em apenas sete dias do mês de maio, 105 pessoas foram assassinadas no Ceará. A Capital do estado apresentou, neste intervalo de uma semana, a maior taxa de homicídios. Foram 40 pessoas mortas. Em seguida, aparece a região do Interior Sul com 26 casos. Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) foram 25 assassinatos. Outras 14 pessoas foram executadas no Interior Norte. Entre as vítimas estão dois policiais militares, 10 adolescentes e cinco mulheres. Na tentativa de conter o avanço da criminalidade no estado, as autoridades dos setores públicos que tratam da questão se reuniram, ontem (8), pela terceira vez, em busca de traçar estratégias para reduzir a violência no estado. A reunião aconteceu na tarde desta segunda-feira (8) na sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGE). Estiveram presentes o titular do Ministério Público do Ceará (MPCE), procurador Plácido Rios; o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, delegado federal André Costa; a secretária de Justiça e Cidadania do Estado; além de representantes da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGDOSPSP), da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Defensoria Pública Estadual e do Poder Judiciário, além dos comandantes, delegados e peritos dos órgãos vinculados à SSPDS (Polícia Civil, PM, Corpo de Bombeiros Militar e Perícia Forense do Ceará). Transferências “É uma ocasião de se buscar soluções e decisões em conjunto”, informou o secretário André Costa. No entanto, as autoridades pouco falaram sobre medidas práticas que possam frear o avanço do crime no estado. A secretária de Justiça e da Cidadania, Socorro França, se limitou a informar que a Inteligência da Pasta tem o controle sobre quem está dentro dos presídios cearenses. Ela negou que cada facção tenha seu presídio exclusivo e disse também que as transferências de detentos dentro do Sistema Penal estão sendo feitas a pedido deles próprios.

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