Em longo julgamento, Justiça condena assassinos de Dandara a 83 anos de prisão - Cn7 - Sem medo da notícia
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Em longo julgamento, Justiça condena assassinos de Dandara a 83 anos de prisão

A morte do travesti teve ampla repercussão na Imprensa nacional após a divulgação do vídeo mostrando as cenas do crime. O julgamento terminou na madrugada de hoje quando a juíza leu a sentença condenatória

O julgamento começou na quinta-feira e só terminou na madrugada de hoje

06/04/2018 8:53

Terminou no começo da madrugada desta sexta-feira (6) o julgamento de cinco réus acusados de participação nos crimes de tortura e assassinato do travesti Dandara dos Santos. O crime ocorreu no ano passado, no bairro Bom Jardim, em Fortaleza, e teve repercussão nacional, pois foi filmado pelos próprios assassinos e as imagens postadas nas redes sociais.  No somatório das penas, os acusados foram condenados a 83 anos de prisão. A sentença foi lida por volta de 1h55 desta sexta-feira, pela presidente da sessão, a juíza de Direito, Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, titular da 1ª Vara do Júri de Fortaleza. Os membros do Conselho de Sentença reconheceram que os réus praticaram o crime de homicídio triplamente qualificado, pelo motivo torpe, meio cruel e uso de recursos que impossibilitou a defesa da vítima. Cadeia AS penas foram assim definidas para os cinco acusados: Jean Victor Silva de Oliveira, acusado de agredir fisicamente a vítima com uma tábua (16 anos de prisão); Rafael Alves da Silva Paiva, acusado de chutar a vítima e a colocar num carrinho de mão (16 anos de prisão); Isaías da Silva Camurça, acusado de proferir xingamentos contra a vítima (14 anos e 6 meses de prisão), Francisco Gabriel dos Campos Reis, acusado de chutar a vítima (16 anos de prisão); e Francisco José Monteiro de Oliveira Júnior, acusado de atirar duas vezes contra o travesti (21 anos de prisão). Além dos cinco réus já condenados, o Ministério Público (Promotoria) já denunciou outros três réus. São eles: Francisco Wellington Teles, Jônathas Willyan Sousa da Silva,  e Júlio César Braga Costa. Os dois primeiros estão foragidos. O terceiro recorreu contra a pronúncia e aguarda o julgamento do recurso em liberdade.

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