Um documento do Batalhão de Choque aponta que a Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) sabia que uma torcida organizada do Sport estava portando artefatos explosivos, antes da partida entre Sport e Fortaleza, pela Copa do Nordeste. Após o duelo, falsos torcedores do time pernambucano atacaram, com bombas e pedras, o ônibus onde estava o elenco, comissão técnica e alguns membros da diretoria do Fortaleza. Seis atletas ficaram feridos com o ato de vandalismo. O documento foi revelado pelo blog do Jamildo.

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De acordo com o documento, a PM-PE impediu que os explosivos entrassem na Arena de Pernambuco, tendo, inclusive, que fazer quatro disparos de arma de fogo para vetar que os falsos torcedores entrassem no estádio com os explosivos. Contudo, ainda de acordo com o documento, não houve apreensão dos artefatos explosivos na hora dos quatro disparos.

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“Durante o jogo Sport x Fortaleza realizado na Arena Pernambuco no dia 21/02/2024, o efetivo que estava empregado na entrada Q o qual era composta por 4 policiais , se deparou com uma tentativa de invasão e briga entre a torcida organizada do Sport e torcedores do Fortaleza, a torcida organizada do Sport estava em bem maior número e com o uso de artefatos explosivos”, diz o documento.

Na saída do estádio, o ônibus da delegação do Fortaleza, que embarcava atletas, comissão técnica, staff e diretoria, foi atacado por bombas e pedras por torcedores do Sport. Seis jogadores ficaram feridos e foram levados rapidamente para uma unidade de saúde. Foram eles: o goleiro João Ricardo, ferido com um corte no supercílio; o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar, que sofreu uma pancada na cabeça, um corte na boca e outro corte no supercílio; o lateral-direito Dudu; os zagueiros Titi e Brítez; e o volante Lucas Sasha. 

Confira documento: