DHPP busca pistas para prender assassinos do universitário que dirigia carro do Uber

Guilherme Silva Maia foi alvejado com 8 tiros e morreu dentro do carro

25/07/17 8:34

Policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) buscam pistas para identificar bandidos que assassinaram um estudante universitário na noite do último domingo (23), na periferia de Fortaleza. Na ocasião, o rapaz de 22 anos estava trabalhando no serviço de transportes Uber e foi alvejado porque trafegava com os vidros do carro fechados. A Polícian suspeita que o crime tenha sido praticado por membros de uma facção criminosa que atuam na região da Grande Messejana.

O crime ocorreu por volta de 21 horas quando Guilherme Maia transitava pela Rua Alameda das Palmeiras, no bairro Ancuri.  Ao perceber a presença do veículo com vidros escuros no local, os assassinos passaram a disparar suas armas.

A Perícia Forense comprovou que o motorista foi atingido por, pelo menos, oito tiros. Ele teve morte imediata, fato constatado pela Polícia. Os criminosos fugiram do local e até o momento permanecem desaparecidos. Nada foi roubado da vítima, o que, a princípio, afasta a hipótese de uma tentativa de roubo (latrocínio).

Ordem do crime?

À exemplo de outros bairros periféricos de Fortaleza, no Ancuri bandidos determinam que motoristas trafeguem com os vidros dos carros abertos e os motociclistas e garupeiros tirem o capacete.  Para a Polícia a suspeita é de que o rapaz  não tenha visto os avisos sobre isto pichados nos muros das casas próximas ao local onde ocorreu o assassinato.

Guilherme era filho do radialista Guido Maia e havia ganhado de presente do pai o carro recentemente. Ele, então, decidiu trabalhar no Uber para poder pagar sua faculdade.

Na tarde desta segunda-feira, motoristas do Uber fizeram uma manifestação próximo ao escritório da empresa que controla o serviço, localizada no bairro Cocó.

 

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