De mini padarias a policial penal, MPCE investiga esquema bilionário de quentinhas

Coletiva de imprensa realizada pelos promotores de justiça do Gaeco detalha operação

(Foto: divulgação/MPCE)

22/03/24 14:50

Em coletiva de imprensa, os promotores de justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organização Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Ceará (MPCE), deram detalhes da Operação Cidus. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza, Eusébio e Crato. O material recolhido irá subsidiar as investigações. Os áudios de diálogos entre empresários e funcionários das empresas que são alvos da operação foram divulgados pelo MPCE.

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O coordenador do Gaeco, Adriano Saraiva, informou que um policial penal também está entre os alvos da operação que iniciou em 2019.

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Veja o vídeo:

Vídeo: Coordenador do Gaeco, promotor de Justiça, Adriano Saraiva

O promotor de justiça, integrante do Gaeco, Breno Rangel, relata uma das visitas realizadas durante a investigação. Segundo ele, outra padaria estaria envolvida no esquema criminoso.

Veja vídeo:

Vídeo: Promotor de Justiça, Breno Rangel

Já o promotor de justiça, Bruno Barreto, explicou que cerca de R$ 1 bilhão foi movimentado em anos de atuação das empresas, mas exemplificou que “não necessariamente ilícitos”. Ele ressaltou ainda que as prestadoras de serviços alimentícios fraudaram mais de 100 contratos de 2010 a 2020 no Ceará. Conforme o promotor, as empresas usavam de uma cerca tradicionalidade no setor para fraudar a execução do contrato.

Veja vídeo:

Vídeo: Promotor de Justiça, Bruno Barreto

O promotor de justiça, Patrick Barreto, também detalha que as empresas ficavam se reversando para cada pregão de licitação e oferecia comida estragada para lucrar.

Vídeo: Promotor de Justiça, Patrick de Oliveira

Vídeos foram gravados durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (21) e disponibilizados pelo repórter Roberto Pires.

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