Danilo Forte denuncia estado de opressão na política cearense e prega renovação
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Danilo Forte denuncia estado de opressão na política cearense e prega renovação

Em entrevista exclusiva ao programa "Ceará News", o deputado tucano faz denúncias contra o Governo do Estado e também cita o "clamor da sociedade" cearense diante do grave quadro da insegurança e violência

Danilo Forte defende renovação no modelo de fazer política no País

18/06/2018 9:09

“O Ceará passa hoje por um estado de opressão, um controle muito grande da máquina pública, que impede a renovação e a mudança dos hábitos de fazer política. É por isso que estamos vendo uma sucessão de equívocos e de desvios de recursos públicos, pois esta tem sido a prática”. A declaração partiu o deputado federal Danilo Forte (PSDB), em entrevista na manhã desta segunda-feira (18) ao programa “Ceará News”, da Rede Plus de Rádio FM. Forte descreveu o quadro que ele denomina de opressão no Ceará. “Por um lado você oprime e obriga o vereador, o deputado estadual, o prefeito e o aliado a se submeterem à subserviência. São oprimidos e tratados a chicotadas, a um controle político total, como era na casa grande e na senzala antigamente. Do outro lado, o poder do dinheiro, o poder da máquina pública comprando apoio, trocando espaço de governo”. Diante desse quadro o tucano defende e apresentou um projeto de lei para uma reforma administrativa no País, para diminuir o número de cargos públicos e políticos no Brasil. Secretário Como exemplo dessa opressão e uso da máquina para troca de apoio, ele cita o caso em que o atual secretário estadual Nelson Martins, em entrevista na semana passada ao jornal Diário do Nordeste, chegou ao ponto de informar aos políticos aliados que, “ficassem despreocupados, pois se perdessem a eleição tinham garantido um emprego na máquina do governo”.  Danilo Forte diz que, mesmo sendo um governo com gente mais nova, não significa que é um novo modelo. “É um modelo opressor e que retrata  O Ceará hoje vive na política como tempo que nós vivemos dos coronéis, que foi superado com Tasso Jereissati à frente do processo”. “Isso é um deboche e retrata exatamente o abuso do poder político e do poder administrativo. Numa sala ao lado do gabinete do governador Camilo (Santana), que chama os prefeitos ali e depois eles passam na sala do Nélson Martins  para serem coagidos e humilhados da forma que estão sendo. Isso retrata um modelo de política que precisa ser superado, precisa ser modernizado  e mudado”. O deputado falou ainda de sua decisão em abandonar a bancada governista na Câmara  dos Deputados. “Sai do governo para ir para a oposição, fiz esta opção porque estava vendo que aquele modelo estava dando errado. Optei pela dissidência, para não renovar a chapa Dilma-Temer, pois sabia, naquela época, que aquele modelo estava levando o país ao momento que estamos vivendo hoje, com grandes dificuldades econômicas, e que estava fazendo da Petrobras a empresa mais roubada do mundo, como mostrou a (operação) Lava Jato e as prisões”. Clamor O deputado tucano comentou também a violência que se alastra no Ceará. “O grande clamor da população é realmente a Segurança Pública, e a coisa fica por isso mesmo, sem nenhuma resposta eficaz do governo, com uma grande enganação de um projeto que não se conclui. Disseram que iam fazer um Centro de Inteligência no Ceará. Se fizeram, até agora não serviu pra nada. Depois disseram que viria uma composição (força-tarefa) junto com a Força Nacional (de Segurança), que iria se irmanar no projeto com a Polícia local para diminuir  a violência, mas nada foi feito”.

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