CPMI do INSS aprova pedido de prisão para advogada cearense envolvida em desvios milionários

Informação foi confirmada pelo deputado AJ Albuquerque, nas redes sociais

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS - 2025 (CPMI - INSS) realiza oitiva da presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB). 

O objetivo da comissão é investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas. A CMPI é formada por senadores e deputados, num total de 32 titulares e igual número de suplentes. 

Mesa: 
presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB), Cecília Rodrigues Mota - em pronunciamento. 

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS - 2025 (CPMI - INSS) realiza oitiva da presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB). O objetivo da comissão é investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas. A CMPI é formada por senadores e deputados, num total de 32 titulares e igual número de suplentes. Mesa: presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB), Cecília Rodrigues Mota - em pronunciamento. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

28/11/2025 17:13

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou o pedido de prisão preventiva da advogada cearense Cecília Rodrigues Mota, investigada por suspeita de envolvimento no desvio de R$ 430 milhões dos aposentados. A informação foi confirmada pelo deputado federal AJ Albuquerque (PP), por meio de vídeo divulgado nas redes sociais, nesta sexta-feira (28).

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Além da decisão, a CPMI também convocou dois representantes do Ceará para prestar esclarecimentos: Antônio da Silveira Machado Neto, da Associação Santo Antônio, e Maria Antoniêta Sousa Garcia, da Caixa de Assistência dos Aposentados Pensionistas do INSS.

Cecília Mota, que foi alvo de mandado de busca e apreensão na operação "Sem Desconto", deflagrada pela Polícia Federal (PF), presidiu simultaneamente a Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional (AAPEN) e a Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB) entre março de 2017 e fevereiro de 2020. O relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) classificou o acúmulo de cargos como "confusão empresarial".

De acordo com a CGU, as duas entidades operaram, inclusive de forma simultânea, no mesmo endereço — rua Pedro Borges nº 33, Palácio Progresso, em Fortaleza — entre 2016 e 2020. Para o órgão, a relação administrativa entre as associações e o compartilhamento de sede sugerem a possibilidade de atuação conjunta com fins de ampliação de mercado.

O relatório também aponta que, entre 2019 e 2025, as duas associações movimentaram R$ 430.079.693,16. Desse total, R$ 270.837.348,47 passaram pela AAPEN e R$ 159.242.344,69 pela AAPB.

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Cecília Rodrigues Mota prestou depoimento à CPMI na última terça-feira (18). A postura da advogada foi criticada pelo relator, deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL), que passou a discutir publicamente, durante a sessão, a possibilidade de solicitar sua prisão — proposta que agora foi aprovada pelo colegiado.

Assista ao vídeo:

Vídeo: CPMI do INSS aprova pedido de prisão para advogada cearense envolvida em desvios milionários - Vídeo 1
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