Controladoria investiga oficial PM que comprou posto de combustível de uma quadrilha
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Controladoria investiga oficial PM que comprou posto de combustível de uma quadrilha

As investigações apontam que o militar teria comprado o estabelecimento dos "Pipocas", bandidos que comandam crimes em Quixadá e outros Municípios do Sertão Central e do Vale do Jaguaribe. O nome do militar está sob sigilo

As investigações seguem na sede da CGD, em Fortaleza, sob sigilo

19/02/2018 9:41

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGD) está investigando sigilosamente a informação de que um oficial da PM teria comprado, recentemente, um posto de combustíveis na  cidade de Quixadá, no Sertão Central (a 154Km de Fortaleza).  O posto teria sido ofertado ao militar por membros da quadrilha dos “Pipocas”, bando responsáveis por assaltos e mortes na região e que tem um braço político, com prefeito e vereadores financiados pelos irmãos “Pipocas”. O valor da transação entre o militar e os quadrilheiros não foi ainda revelado, mas está no âmbito da investigação que está em andamento na CGD.  Também está mantido em sigilo, por enquanto, o nome do oficial. Ele estaria destacado num batalhão daquela região do interior cearense. Os “Pipocas”, segundo investigações  da Inteligência e do Ministério Público, são detentores de vários imóveis e pontos comerciais na região do Sertão Central e no Vale do Jaguaribe, fruto de dinheiro arrecadado em ações criminosas. Postos de combustíveis, fazendas, motéis, casas de forró e outros pontos comerciais funcionariam como “fachada” para a “lavagem” de dinheiro do crime. Prisões A quadrilha dos “Pipocas” é apontada como envolvida em crimes de tráfico de drogas, assaltos a bancos e carros-fortes, além da morte de PMs.  Em uma semana, ao menos oito pessoas tidas como integrantes do grupo foram presas e outra acabou morta em operações de Inteligência do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), através de patrulhas do Comando Tático Rural (Cotar). Na semana passada, três integrantes da quadrilha foram cercados e presos em Quixadá com três fuzis, além de muita munição e explosivos usados nos ataques a bancos e blindados. Neste fim de semana passado, outros cinco suspeitos também foram detidos com armas como fuzil, metralhadora, pistolas e mais artefatos explosivos.

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