Consumidor de Fortaleza começa 2019 otimista, aponta pesquisa da Fecomércio
Período é aguardado para aproveitar liquidações e promoções
11/01/19 8:56
O consumidor de Fortaleza está confiante quanto a economia do país e à disposição para compra de bens duráveis. É o que mostra pesquisa Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC), realizada pela Fecomércio, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), divulgada nesta sexta-feira (11).
A pesquisa revela que, neste mês, 53,7% dos entrevistados estão dispostos para compras nesse início de ano. Dentre aqueles que demonstram maior entusiasmo, destacam-se os consumidores do sexo masculino (56,7% dos entrevistados afirmam que janeiro é um bom momento para compra de bens de consumo duráveis), do grupo com idade entre 18 e 24 anos (59,1%) e com renda familiar acima de dez salários mínimos (64,0%).
O resultado do ICC foi influenciado pela redução do Índice de Situação Presente, de -3,8%, passando de 116,7 pontos em dezembro para 112,3 pontos neste mês. Já o Índice de Situação Futura apresentou estabilidade, situando-se em 129,8 pontos nos dois meses, como pode ser visto na tabela a seguir:
Seguindo o movimento sazonal do início do ano, a taxa de pretensão de compra teve redução de -9,8 pontos percentuais em janeiro, passado de 47,0%, em dezembro, para 37,2% neste mês.
O consumidor aguarda esse período para aproveitar as liquidações e promoções, principalmente de artigos de vestuário e eletroeletrônicos, conforme pode ser visto na lista dos produtos mais procurados: artigos de vestuário, citados por 25,6% dos entrevistados; aparelhos de telefonia celular e smartphones (14,9%); móveis e artigos de decoração (11,9%); geladeiras e refrigeradores (11,5%); televisores (11,4%); calçados (9,6%); máquina de lavar roupas (8,0%); fogões (6,5%); e computadores e notebooks (4,5%).
O valor médio das compras é estimado em R$ 582,81 e a intenção de compra mostra-se mais elevada para os consumidores do sexo masculino (39,9%), mais vigorosa para o grupo com idade entre 18 e 24 anos (47,4%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (44,1%).