Cirurgião plástico cearense é alvo de inquérito na Polícia Civil por lesão corporal
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Cirurgião plástico cearense é alvo de inquérito na Polícia Civil por lesão corporal

As denúncias foram divulgadas pelo programa Fantástico, da TV Globo

O cirurgião plástico Dalvo Neto é alvo de investigação da Polícia Civil. (Foto: reprodução/redes sociais)

11/04/2022 15:05

Dez mulheres denunciam o cirurgião plástico, Dalvo Neto, por complicações graves após a realização de procedimentos cirúrgicos com o médico. Ele, que possui um consultório no bairro Aldeota, em Fortaleza, nega as acusações. A denúncia foi repercutida no programa Fantástico, da TV Globo, na noite desse domingo (10).

A reportagem do programa ouviu algumas das possíveis vítimas do médico. "O meu umbigo necrosou logo de início. Ele pegou uma tesoura no consultório dele e abriu meu umbigo. Ele costurou, deu uns pontos mesmo e ficou horrível, vou levar a marca para o resto da minha vida", disse a empresária Flaviane Cristina Gadelha.

Uma outra denunciante afirmou no programa que, após a realização da cirurgia plástica, ficou com sequelas físicas e psicológicas. "Eu me sinto mutilada, não só o meu estético, o meu emocional, o meu psicológico está muito abalado. Com cinco dias de operada eu cheguei a reunir os meus filhos para me despedir deles. A minha cirurgia ficou toda aberta com poucos dias. Em novembro eu resolvi ir às redes sociais falar porque antes disso eu conheci outras vítimas", relatou.

Médico rebate

Alvo de inquérito policial na Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), Dalvo Neto negou as acusações e acusou as mulheres de desleixo pós cirurgia. "Não me considero responsável e nem culpado. O que aconteceu foi uma política de disseminação de ódio nas redes sociais", disse.

Ainda durante a entrevista, Dalvo Neto afirmou que possui mais de 3 mil cirurgias realizadas com sucesso e lamentou a situação de pacientes que evoluem para processos de infecção e necrose. "Não oferecemos 100% de eficácia, mas posso garantir que estou sempre do lado delas quando precisarem", explicou.

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