Ciro tenta mudar imagem para conseguir chegar ao 2º turno pela 1ª vez

Desde 1998 que o FG tenta ser presidente, mas não consegue sair da rabeira

Ciro Gomes

15/10/21 8:54

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) é o personagem de uma matéria extensa da revista Veja desta semana. Nela, é mostrado que o FG está fazendo de tudo para conquistar votos de eleitores e conseguir, pela primeira vez, chegar ao segundo turno para ter chance de assumir a Presidência da República. Em 2022, será a quarta vez em que o pedetista tenta concorrer ao cargo de presidente. As outras foram em 1998 (3º lugar), 2002 (4º lugar) e 2018 (3º lugar).

Até parecer mais jovem Ciro tenta. Tudo sob a batuta do marqueteiro João Santana, que já elegeu Dilma Rousseff duas vezes para o Planalto. Falando nela, nesta semana, o FG e a petista travaram uma batalha nas redes sociais. Primeiro, Ciro insinuou que Lula teria tramado a queda da ex-presidente, o que gerou uma confusão. Depois, Dilma revidou o chamando de presunçoso, misógino e mentiroso. E o bate-boca se estendeu.

A Veja aponta que esta estratégia de bater no PT e também em Bolsonaro é arriscada, porque pode desagradar tanto a ex-bolsonaristas quanto a ex-petistas e não agregar votos ao pedetista.

Em tempo

Outro ponto que trabalha contra a candidatura de Ciro é a língua. “Falar, porém, é um velho hábito. A conhecida língua ferina de Ciro já lhe trouxe outros prejuízos, como em 2002, quando chegou a alcançar 20% das intenções de voto e foi ultrapassado por José Serra, que explorou à exaustão um episódio em que o então presidenciável do PPS chamou o ouvinte de uma rádio de ‘burro’. Na mesma campanha, Ciro ficou desgastado ao dar resposta equivocada a um jornalista que perguntara qual era o papel de sua esposa na época, a atriz Patricia Pillar. ‘A minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo'”, traz a matéria.

Em tempo II

Ciro também tem batido na tecla de que Lula está se juntando com velhas raposas da política, mas a revista lembra que o FG contratou o marqueteiro João Santana, alvo da operação Lava Jato.

Em tempo III

O tiroteio de Ciro contra tudo e contra todos, por fim, analisa a revista, é uma estratégia arriscada para quem quer ser presidente da república. “A vaga de maluco já está ocupada por Bolsonaro”, alfineta um influente senador do Centrão à Veja.

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