O senador Cid Gomes (PSB), aliado do governador Elmano de Freitas (PT), reforçou nesta semana que não pretende apoiar o irmão, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), em uma eventual candidatura ao Governo do Ceará nas eleições de 2026. Em declaração pública, Cid afirmou que não poderia caminhar ao lado de Ciro devido às alianças políticas que o pedetista estaria construindo. “Me perdoe, eu não consigo me imaginar ao lado do Capitão Wagner”, disse o senador, em referência ao ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil), opositor do grupo político dos Ferreira Gomes.

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A fala provocou reação imediata de Wagner, que devolveu críticas ao citar nomes ligados ao próprio partido de Cid. “Olha com quem ele gosta de estar. Bebeto do Choró, segundo a imprensa e a Polícia Federal, ligado a uma facção criminosa, prefeito cassado por compra de votos lá no município de Choró. Olha o outro: prefeito Braguinha, que mandou um milhão e meio para o Comando Vermelho lá no Rio de Janeiro e um carro para trabalhar na sua campanha lá em Santa Quitéria. E também foi cassado. Os dois fazem parte do PSB, partido do Cid Gomes, que até hoje não expulsou esses dois indivíduos. Cid, eu é que não queria estar do seu lado, porque quem está do seu lado infelizmente é o crime”, rebateu.

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Cid mantém o alinhamento com o PT e tem se afastado cada vez mais de Ciro, que articula alternativas próprias para 2026, e já bateu o martelo e concorre ao Abolição.