Líderes do CV no Ceará são mortos em operação da Polícia no Rio de Janeiro

Até o momento, foram registrados 60 mortos

(Foto: reprodução)

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28/10/2025 15:12

Dois integrantes da facção Comando Vermelho (CV), atuante no Grande Pirambu, em Fortaleza, foram mortos durante a megaoperação deflagrada pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (28), nos complexos da Penha e do Alemão. A ação, que tem como objetivo desarticular a estrutura nacional da facção e frear sua expansão para outros estados, mobiliza 2,5 mil agentes e ocorre após mais de um ano de investigações.

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Morreu durante o confronto Josigledson de Freitas Silva, conhecido como 'Trakino', de 34 anos, apontado como integrante do CV no Grande Pirambu, em Fortaleza. Ele tinha passagens pela polícia três vezes por tráfico de drogas, duas por porte ilegal de arma de fogo e era alvo de mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça do Ceará por homicídios investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Outro nome ligado à facção no Estado, Carlos Mateus da Silva Alencar, o 'Skidum', identificado como chefe do CV no Grande Pirambu, também teria sido morto durante os confrontos.

Confronto de grande escala

A ofensiva no Rio resultou na morte de 02 policiais civis e 02 militares, deixou pelo menos 08 agentes feridos e 60 suspeitos mortos. Três inocentes também foram atingidos. Até o fim da manhã, 81 pessoas haviam sido presas e 42 fuzis apreendidos.

Entre os presos está o operador financeiro de Edgard Alves de Andrade, o 'Doca', apontado como principal liderança do CV na Penha, e Thiago do Nascimento Mendes, o 'Belão do Quitungo', descrito como braço armado da mesma liderança.

Expansão interestadual

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirma que a facção utiliza o território fluminense como centro de comando para coordenar operações em estados como Ceará e Bahia, emitindo ordens sobre a distribuição de drogas, controle de pontos de venda e execuções internas.

Estrutura e aparato da operação

A ação, denominada Contenção, contou com o uso de drones, helicópteros, blindados e veículos de demolição. Participam unidades especializadas da Polícia Civil e do Comando de Operações Especiais da PMERJ, além de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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As investigações apontam que a Penha e o Alemão funcionam como centros de comando de uma rede que articula lideranças em diferentes estados.

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